São Paulo – As obras de canalização do Córrego Antonico, que passa sob o estádio do Morumbi, enfrentam grandes obstáculos, segundo informações divulgadas pela Folha de S. Paulo. A paralisação, causada pela ação do Primeiro Comando da Capital (PCC), está impactando diretamente o projeto de modernização do estádio, previsto para ser entregue no centenário do clube em 2030.
Resumo da Notícia
- PCC expulsa trabalhadores que realizavam obras de canalização do Córrego Antonico.
- A paralisação afeta o projeto de reforma do Morumbi, estimado para o centenário do São Paulo.
- Obras visam reduzir alagamentos e beneficiar até 1 milhão de pessoas na região.
Interferência criminosa em obras do Morumbi
De acordo com o jornal, criminosos da facção PCC teriam expulsado os trabalhadores da empresa contratada pela Prefeitura de São Paulo para realizar a canalização do córrego, que é essencial para as obras de modernização do estádio. A região atingida pelas ações do grupo está localizada na comunidade de Paraisópolis, vizinha ao Morumbi.
Moradores relatam que a expulsão ocorreu no início do mês, e desde então, novas construções de barracos surgiram nas margens do córrego, que havia sido desocupada para a obra. O controle da área pelo PCC inclui a presença de seguranças armados, que impedem o retorno dos operários e intimidam os moradores locais.
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O impacto nas obras do Morumbi
A obra de canalização é considerada fundamental para solucionar problemas de alagamentos que afetam tanto Paraisópolis quanto a área ao redor do Morumbi. O projeto envolve a parceria entre a Prefeitura de São Paulo e o Governo do Estado, com um investimento total de cerca de R$ 113 milhões.
Apesar das dificuldades, a Prefeitura conseguiu, nesta terça-feira, retomar a demolição de casas construídas em áreas de risco, após obter uma decisão judicial. O secretário de Habitação, Milton Vieira, destacou a importância dessa medida para o avanço das obras e reconheceu o clima de tensão na região, exacerbado pela presença do PCC.
Reforma do Morumbi e os desafios
O projeto de reforma do Morumbi, coordenado pela construtora WTorre, visa modernizar o estádio para o centenário do São Paulo. No entanto, o avanço da obra depende diretamente da finalização da canalização do Córrego Antonico. A construtora já divulgou que, entre as mudanças previstas, estão a destruição da pista de atletismo e a ampliação do anel inferior, seguindo o modelo do estádio do River Plate na Argentina.
O plano é que o estádio tenha capacidade para até 70 mil pessoas e inclua novas áreas para shows e eventos. Ainda há indefinições sobre a cobertura do estádio e o número de eventos corporativos que poderão ser realizados.
Perguntas frequentes sobre a reforma do Morumbi e a atuação do PCC
Por que o PCC está interferindo nas obras de canalização?
O PCC tomou o controle das áreas onde as obras estavam sendo realizadas, impondo a expulsão dos trabalhadores e construindo novas residências no local.
Como isso afeta a reforma do Morumbi?
Sem a conclusão da canalização do Córrego Antonico, a reforma do estádio fica inviabilizada, pois a obra é essencial para combater os alagamentos na região.
O que o São Paulo planeja com a reforma do estádio?
O projeto prevê a modernização do Morumbi, incluindo a ampliação da capacidade para até 70 mil pessoas e a criação de um anfiteatro com capacidade para 20 mil pessoas.
O que a Prefeitura está fazendo para resolver o problema?
A Prefeitura de São Paulo conseguiu uma decisão judicial para retomar as demolições e continua trabalhando na remoção das construções irregulares.
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