20 de setembro de 2024
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Durante o ato do último dia 7 de setembro na Avenida Paulista, uma bandeira com a frase “Bolsonaro parou. Marçal começou. Pablo Marçal presidente do Brasil” gerou uma disputa entre os candidatos Pablo Marçal (PRTB) e Ricardo Nunes (MDB). Marçal alega que funcionários da Prefeitura de São Paulo foram responsáveis por estender a bandeira, enquanto Nunes negou a acusação, chamando Marçal de “mentiroso” e afirmando que levará o caso à polícia.

Em vídeo publicado no Instagram, Marçal acusou a prefeitura de estar envolvida no ato, sugerindo que a bandeira foi colocada para gerar atrito entre ele e Jair Bolsonaro. Nunes, por sua vez, rebateu, afirmando que Marçal “não respeita Bolsonaro” e que as imagens usadas pelo adversário foram distorcidas. Segundo Nunes, os funcionários públicos estavam, na verdade, retirando a bandeira no fim da manifestação para realizar a limpeza da avenida. Em nota, a campanha de Nunes declarou que ele pedirá a abertura de um inquérito policial e direito de resposta à Justiça Eleitoral.

— Ele fez uma faixa enorme com a bandeira do Brasil dizendo “Marçal presidente”, ele não respeita ninguém, não respeita Bolsonaro e deu a entender que foi a prefeitura de São Paulo. Ele pegou uma gravação do fim da manifestação, com um funcionário da prefeitura que puxou aquela bandeira para passar os caminhões de limpeza, e diz que fomos nós que colocamos. Você vê o nível de demência desse cara, a capacidade que ele tem, a psicopatia desse cara de mentir, de criar mentira, de criar fatos, realmente um grande perigo, não só um criminoso, que foi condenado e foi para a cadeia e está envolvido com tudo que tem de pior do PCC — disse o prefeito a jornalistas na tarde desta segunda-feira (9).

Já a campanha de Marçal repassou o vídeo publicado por Marçal nas redes, que mostra homens com capacetes com o adesivo da Prefeitura mexendo na bandeira.

“DESMASCARADO: Manifestantes flagram o momento em que funcionários da prefeitura estendem a faixa gigante na Av. Paulista. A faixa continha mensagem afrontosa a Bolsonaro e suposto apoio a Marçal. Uma tentativa suja de promover discórdia e forçar uma ruptura entre ambos”, disse a mensagem da campanha. O vídeo também tem circulado nos grupos de apoiadores do ex-coach no WhatsApp.

A campanha de Nunes afirmou querer “que a polícia investigue quem de fato colocou a bandeira adulterada” e que o vídeo, mesmo cortado, “deixa claro que um funcionário da Subprefeitura da Sé puxa a bandeira do chão (e depois a coloca de volta) para passagem de outro funcionário, que estava em uma moto”, um vídeo “que foi gravado após o final da manifestação, quando os funcionários faziam o trabalho de limpeza”.

Marçal chegou à Paulista, no sábado, quando o ato já estava se encerrando. Foi barrado no trio elétrico em que estava Jair Bolsonaro (PL), que mais tarde criticou o influenciador por querer usar a manifestação para se promover. Nunes estava em cima do trio, mas fez uma aparição discreta: chegou na avenida por volta das 14h, acompanhado pelo governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e por Bolsonaro, mas se manteve o tempo todo bem atrás dos principais oradores, e não foi anunciado no microfone.

Com informações de O Globo.

Fonte: https://agendadopoder.com.br/bandeira-do-brasil-na-av-paulista-escrita-com-pablo-marcal-presidente-do-brasil-gera-nova-disputa-entre-marcal-e-nunes/