O Sindipetro Bahia divulgou uma denúncia de que várias unidades da Refinaria de Mataripe, operada pela grupo privado Acelen, estão inativas ou com dificuldades operacionais devido às intensas chuvas na região.
De acordo com as informações recebidas, um compressor na Unidade-39 enfrentou problemas, atrasando a retomada do processo de craqueamento do petróleo. Este contratempo causou uma redução drástica nos estoques de combustível, atingindo níveis críticos.
A situação se agravou ao ponto de um navio carregado com GLP ser requisitado para retornar à refinaria e devolver o produto, em uma tentativa de mitigar os efeitos do incidente sobre o abastecimento.
A estimativa é que o craqueamento na U-39 só será restabelecido em dez dias, o que aumenta o risco de escassez de combustíveis e gás de cozinha no mercado local.
Além disso, o sindicato expressou preocupação com a recente redução no número de funcionários na refinaria, após uma série de demissões pela Acelen.
O Sindipetro Bahia alerta para a sobrecarga de trabalho dos empregados remanescentes e para um ambiente de incerteza e tensão na empresa, com possíveis novas demissões no horizonte.
O sindicato já notificou a empresa sobre os riscos desta situação, que pode comprometer ainda mais a operação da refinaria e o abastecimento regional.
Fonte: https://www.ocafezinho.com/2024/04/20/refinaria-privatizada-entra-em-colapso-e-pode-explodir-preco-dos-combustiveis-e-gas-de-cozinha/