Homem é preso por aplicar golpes em imóveis de programa habitacional no Amazonas

Em uma operação conjunta, a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio do 12º Distrito Integrado de Polícia (DIP), conseguiu prender Jorge Luiz Vieira Maciel, de 36 anos, nessa terça-feira (10). O homem é acusado de aplicar um dos maiores golpes, enganando mais de mil pessoas em um esquema que prometia facilitar o acesso a imóveis em um programa habitacional do governo estadual.

O modus operandi do estelionatário era simples, mas eficaz. Se passando por um advogado influente, Maciel prometia agilizar o processo de financiamento de apartamentos para famílias de baixa renda, em troca de pagamentos que variavam entre R$ 250 e R$ 400.

“Ele alegava ter contatos privilegiados em um órgão responsável pela política de habitação do Estado, ganhando a confiança das vítimas”, explica o delegado Wenceslan de Queiroz, titular do 12º DIP.

Para dar mais credibilidade ao esquema, Maciel contou com a ajuda de uma rede de intermediários que recrutavam as vítimas e coletavam o dinheiro. Os pagamentos eram feitos por meio de Pix e repassados diretamente para o líder da organização criminosa. Estima-se que o prejuízo causado aos golpeados ultrapasse a marca de R$ 100 mil.

Prisão e as investigações

A prisão de Jorge Luiz ocorreu em sua residência, no bairro Redenção, zona centro-oeste de Manaus. Com o mandado de prisão preventiva os policiais civis deram cumprimento à ordem judicial e prenderam o estelionatário.

“As vítimas começaram a desconfiar que se tratavam de vítimas de um golpe quando os prazos prometidos para a entrega dos apartamentos expiraram sem qualquer resultado”, relatou o delegado.

A autoridade policial afirma que as investigações continuam, com o objetivo de identificar e prender os demais envolvidos no esquema criminoso.

“Não vamos descansar até que todos os responsáveis sejam responsabilizados por seus atos”, afirmou o delegado Wenceslan.

Jorge Luiz Vieira Maciel responderá pelo crime de estelionato e ficará à disposição da Justiça. O crime está previsto no art. 171 do Código Penal, com pena de reclusão prevista entre um e cinco anos, além de multa.