Uma nova frente fria que já chegou na quarta-feira (11) no Sul deve trazer chuva e resfriar a região. Entre quinta-feira (12) e sexta-feira (13), o Estado do Rio Grande do Sul e o oeste de Santa Catarina devem sofrer com temporais.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), boa parte do Rio Grande do Sul deve ter até 50 milímetros de chuva ainda nesta quinta-feira (12) e vento chegando a até 60 km/h.
Apesar da mudança de tempo prevista, não será forte o bastante para quebrar de vez o bloqueio atmosférico que mantém as temperaturas altas registradas em todo o País.
Os bloqueios atmosféricos se caracterizam por serem sistemas de alta pressão que favorecem o aumento das temperaturas e não deixam as grandes nuvens de chuva serem formadas. Ainda, complicam o avanço de frentes frias pelo interior do Brasil.
Ao g1, Fábio Luengo, meteorologista do Climatempo, a frente fria deve encerrar a onda de calor no Sul, leste de São Paulo, Rio de Janeiro e sul do Mato Grosso do Sul. Mas ela só deve avançar e chegar a Sudeste e Centro-Oeste no fim de semana.
“Em São Paulo, por exemplo, ela [frente fria] chega só no domingo. Até lá, o tempo segue sendo de muito calor, inclusive no sábado”, indica Luengo.
Os estados que mais devem sentir a queda na temperatura são Paraná, Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul. Já no Centro-Oeste, Mato Grosso do Sul, sul do Mato Grosso e sul de Goiás, isso deve acontecer apenas no fim de semana. No Sudeste, a frente fria deve amenizar o calor extremo, em especial no São Paulo, Rio de Janeiro e sul de Minas Gerais.
Apesar do alívio, ele deve ser momentâneo. Meteorologistas preveem que o calor deve voltar após, no máximo, três dias, em quase todo o Brasil.
“Ainda não conseguimos cravar o dia certinho que volta a fazer calor, mas no Sul, em São Paulo e no Mato Grosso do Sul, lá para quarta ou quinta da semana que vem, as temperaturas devem subir novamente”, afirma Luengo.
Baixa umidade apesar da frente fria
Apesar da aproximação da frente fria, quase todo o Brasil deve ter baixos índices de umidade. A região central do País segue com a situação mais crítica, a exemplo, todos os estados do Centro-Oeste. Além da região, o oeste de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, oeste de Minas Gerais, oeste dos estados do Nordeste, sul do Pará, sul do Amazonas e Rondônia devem ter níveis de umidade entre 30% e 20%.
Dessa forma, a recomendações para evitar problemas de saúde são:
- Bebar bastante líquido;
- Evitar desgaste físico nas horas mais secas;
- Evitar exposição ao sol nas horas mais quentes do dia.
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Chuva (?)
- O bloqueio atmosférico que está na região central do Brasil é considerado forte e deve demorar para ser quebrado;
- Josélia Pegorim, meteorologista do Climatempo, apontou que ainda não há expectativas para a volta regular de chuva a curto prazo no País;
- “Só vamos começar a pensar nessas pancadas de chuva caindo quase todas as tardes a partir da segunda quinzena de outubro”, indica;
- Até lá, a chuva deve acontecer mais em pontos isolados da costa leste do Nordeste, sul do Nordeste, partes do litoral do Sudeste e extremo Norte;
- Pegorim lembra que apenas chuva volumosa é capaz de dissipar a poluição e a fumaça recorrentes no céu brasileiro nas últimas semanas.
Veja, abaixo, como ficam as temperaturas nas capitais até sabado (14), segundo o Inmet:
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