O encerramento de 13 Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) anunciado pelo governo, nesta terça-feira (5), trouxe à tona um antigo debate travado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), em 2018. Na ocasião, o deputado Rosenverg Reis (MDB) apresentou um projeto lei prevendo o fim de todas as unidades existentes.
O PL 4.395/2018 gerou grande repercussão e foi aprovado em primeira discussão, em 2019. Mas diante da falta de consenso, recebeu emendas e não retornou para ser analisado em segunda discussão pelo plenário.
Durante sessão plenária, nesta terça-feira (05/11), os deputados Marcelo Dino (União Brasil) e Filippe Poubel (PL), elogiaram a medida, dizendo ser um choque de gestão importante.
De acordo com o texto, as UPPs seriam extintas e os policiais distribuídos aos batalhões de Polícia Militar. Na justificativa, Reis alertava que as unidades já davam “sinais de esgotamento, não tendo mais um bom desempenho e que em boa parte das comunidades a violência voltou a ser rotina”.
Passados seis anos, o secretário estadual da PM, coronel Marcelo Menezes, assinou a resolução publicada nesta terça. Dessa forma, o número de UPPs cai de 29 para 16.
A PM justifica que a iniciativa fará com que haja um reforço de mais de 1.100 policiais para atuar no patrulhamento da capital.
Além disso, o coronel explicou que se trata de um choque de gestão na estrutura administrativa das UPPs, que continuarão subordinadas à Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP).
Fonte: https://agendadopoder.com.br/alerj-discutiu-em-plenario-a-extincao-de-todas-as-upps/