Muitas doenças se desenvolvem na infância e podem complicar a vida de muitas crianças durante o crescimento. Contudo, alguns problemas de saúde podem ser detectados prematuramente e uma das principais formas de garantir isso é realizando o famoso “teste do pezinho”.
O exame é realizado em um recém-nascido e coleta o sangue do bebê para levar para analisar a fim de identificar um amplo espectro de doenças. A seguir, descubra mais informações sobre a importância do teste e quais doenças podem ser detectadas por eles.
O que é o teste do pezinho e por que ele é tão importante?
Durante o processo de gestação, a mãe deve obter uma série de comportamentos para preservar a própria saúde e a de seu bebê. Isso ocorre porque possíveis alterações, como o uso de alguns remédios e drogas recreativas, afetam o desenvolvimento do bebê e tendem a causar desde doenças a malformações.
O teste do pezinho é um exame no qual um profissional da saúde fura o pé do bebê recém-nascido e leva o sangue para análise. Dessa forma, se a mãe fez o uso de drogas e isso afetou a criança, ou se o bebê herdou uma doença genética do pai ou da mãe, o teste do pezinho é uma das alternativas para detectar possíveis problemas e auxiliar os médicos quanto ao diagnóstico.
Esse exame possui amplo espectro para a detecção de doenças — até mesmo para problemas que o bebê tenha desenvolvido “sozinho” durante a gestação — e isso é importante porque quanto antes uma anomalia for detectada, maiores são as chances de iniciar um tratamento e curar a criança.
Doenças metabólicas (como fenilcetonúria) e genéticas (como anemia falciforme e fibrose cística) são dois exemplos de enfermidades que podem ser detectadas pelo teste do pezinho, mas há várias outras. Também é importante pontuar que nem todas as doenças expressam sintomas nítidos durante o nascimento, e o teste do pezinho serve como um ótimo aliado para evidenciar se alguma delas se encontra no bebê ou não.
De forma geral, o teste costuma ser conduzido dentre o segundo e o quinto dia de vida do recém-nascido, a fim de ter certeza de que ele já foi alimentado o bastante e se encontra relativamente forte — até porque, o bebê vai precisar de forças para chorar depois que for picado pela agulha.
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Uma vez que as gotinhas de sangue caem, o médico utiliza uma folha especial de papel que absorve o líquido. Cada região da folha possui um filtro único que, após absorver o sangue, vai secar naturalmente e então estará pronto para ser enviado para análise em um laboratório especializado.
No Brasil, o teste passou a ser obrigatório a partir do século 20 e é realizado gratuitamente em todos os hospitais.
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