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Os problemas judiciais da Apple não param de surgir, e após uma acusação de práticas discriminatórias na União Europa que pode resultar em multa, agora a empresa está sendo processada por um grupo de consumidores do Reino Unido, que a acusa de violar as leis de concorrência ao “forçar” os usuários a utilizar seu serviço de armazenamento iCloud.

O valor da ação chega a US$ 3,75 bilhões (cerca de R$ 18,75 bilhões), com base em alegações de que a empresa favoreceu seu próprio serviço e dificultou o uso de alternativas.

A ação foi movida pelo órgão de defesa do consumidor Which?, que afirma em um comunicado que a Apple restringiu a concorrência ao incentivar os usuários a armazenarem seus dados no iCloud, enquanto dificultava o uso de provedores de armazenamento rivais.

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Apple teria forçado mais de 40 milhões de usuários do Reino Unido a ficarem presos ao iCloud – Imagem: NP27/Shutterstock

Consumidores do iCloud foram prejudicados pela Apple

O Which? estima que os consumidores da Apple no Reino Unido podem ter perdido cerca de £ 3 bilhões (aproximadamente R$ 19,5 bilhões) devido ao suposto monopólio da empresa.
A ação visa compensar cerca de 40 milhões de usuários britânicos que estariam “presos” ao iCloud desde outubro de 2015.
A denúncia, também alega que a Apple não permite que os usuários façam backup de seus dados com provedores de terceiros, oferecendo apenas 5 GB gratuitos de armazenamento no iCloud e cobrando taxas mensais a partir de 99p (cerca de R$ 5,00) para mais espaço.

A Apple, por sua vez, nega as acusações, afirmando que seus usuários não são obrigados a usar o iCloud, e muitos recorrem a serviços de armazenamento de terceiros.

A empresa também enfrenta um processo similar nos Estados Unidos, onde o Departamento de Justiça acusa a Apple de monopolizar o mercado de armazenamento em nuvem.

Em uma declaração à Computer Weekly, a gigante de tecnologia se defendeu afirmando que suas práticas são legítimas e se compromete a combater vigorosamente as acusações.