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Alexis Conneau, ex-OpenAI e atual fundador da WaveForms AI, tem se inspirado no filme “Her”, que apresenta uma tecnologia de voz avançada, para desenvolver soluções de inteligência artificial (IA) em áudio mais humanizadas.

Contudo, como noticiado pelo TechCrunch, Conneau trabalha para evitar a distopia mostrada no filme, onde as pessoas desenvolvem relações íntimas com sistemas de IA.

A WaveForms AI, com investimento inicial de US$ 40 milhões (R$ 243,2 milhões, na conversão direta), visa criar IA emocionalmente inteligente para melhorar a interação humana com a tecnologia, sem substituir os relacionamentos humanos.

Startup aposta em modelo de IA focado no áudio

A empresa de Conneau usa modelos próprios de modelo de linguagem grande (LLM, na sigla em inglês) de áudio, em vez de apenas processar voz como texto;
Ele acredita que a interação com a IA não deve substituir, mas complementar os humanos;
A WaveForms busca criar produtos que, no futuro, permitirão interações cotidianas mais naturais com tecnologia, como falar com seu carro ou computador.

Conneau quer evitar os erros das redes sociais, como a ênfase em “tempo gasto na plataforma”, e garante que sua IA seja projetada para os melhores interesses dos usuários.

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No filme “Her”, o personagem acaba se relacionando emocionalmente com uma voz feminina de IA (Imagem: Warner Bros.)

A WaveForms não foca em criar IA de “sentimentos” ou inteligência artificial geral (IAG), mas, sim, em tornar a IA mais eficaz para conversas naturais, com menos custos e maior velocidade de processamento.

Ele se inspira em seu ex-colega Ilya Sutskever, que falava sobre “sentir a IAG”, ideia que Conneau acredita que pode ser alcançada ao integrar IA generativa com interações humanas reais.

A WaveForms ainda busca superar o desafio de equilibrar a inovação tecnológica com as questões sociais e psicológicas, especialmente sobre como a IA pode influenciar os relacionamentos humanos sem causar dependência ou distúrbios emocionais.