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Líderes da indústria de tecnologia estadunidense fizeram doações milionárias e tiveram reuniões com o presidente eleito Donald Trump na última semana. Empresas como Meta, Amazon e a OpenAI prometeram doações de US$ 1 milhão (aproximadamente R$ 6 milhões) para o comitê de posse de Trump, enquanto alguns CEOs participaram de jantares e reuniões em Mar-a-Lago, onde o bilionário mora.
Sundar Pichai e Sergey Brin, do Google; e o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, estão entre os que jantaram com Trump recentemente. O CEO da Apple, Tim Cook, e da Amazon, Jeff Bezos, também agendaram reuniões. Essas interações demonstraram uma tentativa estratégica da indústria de alinhar interesses com a nova administração.
Antes relutantes, CEOs de big techs reconhecem que precisam trabalhar com Trump
Apesar de anteriormente relutantes, empresas de tecnologia reconheceram a necessidade de trabalhar com Trump para garantir espaço em Washington.
Empresas como Meta e Amazon, antes alvos de críticas de Trump, fizeram doações significativas ao fundo de inauguração. O CEO da OpenAI, Sam Altman, também anunciou uma doação pessoal de US$ 1 milhão, justificando seu apoio com declarações sobre o papel de Trump na liderança da era da inteligência artificial.
O presidente Trump liderará nosso país na era da IA. E estou ansioso para apoiar seus esforços para garantir que a América continue à frente.
Sam Altman, CEO da OpenAI, em declaração
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Marc Benioff, CEO da Salesforce e dono da revista Time, também expressou publicamente seu apoio a Trump. Após a revista conceder ao presidente eleito o título de “Pessoa do Ano”, Benioff declarou otimismo sobre o futuro da América (leia-se: Estados Unidos) sob sua liderança.
A aproximação com Trump marca uma mudança para um setor que, até o governo Obama, evitava envolvimento político direto, conforme apontado pelo jornal New York Times. Embora algumas empresas tenham feito doações simbólicas para a primeira posse de Trump, as recentes ações destacam um movimento mais explícito de engajamento político.
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