Larissa Manoela entrou com uma ação judicial contra a gravadora Deckdisk, visando a rescisão de um contrato vitalício firmado em 2012, quando tinha 11 anos. O contrato, assinado por seus pais, a impede de gravar músicas com outras gravadoras e não prevê a prestação de contas sobre os lucros obtidos com suas canções.

Atualmente, a atriz não tem acesso às suas plataformas de música e não lança novas canções desde 2019. Ela alega que o contrato é abusivo, uma vez que foi firmado sem seu consentimento, possui validade enquanto estiver viva e impõe uma multa alta para sua rescisão.

A advogada de Larissa, Patricia Proetti, afirma que a atriz nunca recebeu valores relacionados ao contrato e que seus direitos digitais estão bloqueados. Em 2023, Larissa solicitou uma liminar de urgência para rescindir o contrato e retomar sua carreira musical, mas o juiz Mario Cunha Olinto Filho negou o pedido, considerando necessário um período de provas.

A ação ainda segue em andamento no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, sem previsão de desfecho.