Foto: Reprodução
Seis associações da sociedade civil ingressaram com ação judicial contra o governo federal e o DNIT após o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek, que conectava Maranhão e Tocantins. A tragédia, ocorrida em 22 de dezembro, deixou 14 mortos e três desaparecidos.
Segundo o portal UOL, o processo foi protocolado na 2ª Vara Federal de Imperatriz (MA). As entidades, representadas pelo advogado Marlon Reis, criador da Lei da Ficha Limpa, pedem a criação de um fundo emergencial para indenizações e a implementação de medidas urgentes, como fornecimento de alimentação e moradia para as vítimas.
O colapso também provocou danos ambientais, com a queda de caminhões carregados de defensivos agrícolas no rio Tocantins. As associações exigem a retirada imediata dessas cargas e a reconstrução da ponte, priorizando mão de obra local e soluções provisórias, como balsas gratuitas.
As entidades ainda pedem que o Congresso decrete estado de calamidade pública para viabilizar o repasse de recursos e reivindicam isenção de tributos por 12 meses para empresas e moradores afetados pela tragédia.