Equipes dos departamentos Experiência do Usuário com IA Responsável (RAIUX, na sigla em inglês) e Tecnologia & Sociedade do Google conversaram com 17 profissionais que trabalham com criatividade sobre preocupações relacionadas à inteligência artificial (IA) generativa – aquela capaz de “criar” conteúdo. E a empresa divulgou três “lições” aprendidas com esses profissionais.
As equipes conversaram com designers gráficos, artistas multimídia, animadores, diretores de cinema, designers industriais e músicos, de acordo com comunicado assinado por Ayça Çakmakli, head de “IA Responsável”, publicado no blog do Google. O objetivo foi entender a experiência inicial dos profissionais com IA generativa.
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Conversas com Google sobre IA e criatividade
Confira abaixo as três “lições” aprendidas e compartilhadas pelo Google no comunicado:
Mais capacidade de expressão
As ferramentas de IA generativa fornecem a mais pessoas a capacidade de se expressar.
Para muitos que trabalham com criatividade, a IA generativa pode expandir rapidamente o conjunto de habilidades pessoais de um profissional de maneira que apoia o processo criativo e facilita sua capacidade de se expressar.
IA não oferece ‘competição artística’
Os “profissionais criativos” não querem que IA faça a arte por si só – ou coopte partes do processo criativo nas quais eles se destacam ou mais gostam.
Embora a primeira impressão de muitos tenha sido de admiração pelo poder dessas ferramentas, as pessoas deixaram claro que não querem que a IA faça o trabalho por eles.
O processo criativo é o que lhes traz satisfação. E as ferramentas de IA generativa devem ser úteis sem assumir o componente criativo.
Ajuda em tarefas ‘não-criativas’
A IA pode ajudar os artistas a gerenciar tarefas “não-criativas” – e focar na criatividade em si.
Nas últimas décadas, muitas tarefas que distraem da criatividade surgiram. Para manter uma carreira criativa bem-sucedida, as pessoas são solicitadas a dominar e gerenciar marketing, promoção, redes sociais, colaboração, networking, produção, edição e por aí vai.
Os profissionais com quem falamos expressaram interesse em usar ferramentas de IA generativa que ajudariam a simplificar, acelerar e gerenciar os trabalhos não-criativos exigidos de um profissional criativo de sucesso – além de explorar como a IA pode aumentar seu trabalho criativo.
Ayça Çakmakli, head de “IA Responsável” no Google
A big tech também publicou um vídeo (em inglês, sem legendas em português) com trechos dos depoimentos dos profissionais consultados. Assista abaixo:
O post IA ameaça criatividade? O que artistas (ouvidos pelo Google) pensam apareceu primeiro em Olhar Digital.
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