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Funcionários do Google começaram a circular uma petição interna chamada “Segurança no Emprego“, assinada por mais de 1,25 mil pessoas, em resposta aos cortes de custos previstos para este ano, segundo a CNBC.

O documento expressa preocupação com a instabilidade na empresa e a insegurança no trabalho gerada pelas sucessivas demissões desde 2023, o que tem afetado o moral da equipe.

A petição destaca que, apesar da situação financeira sólida da empresa, a perda de tantos colegas sem explicações claras tem causado frustração e apreensão entre os trabalhadores.

Petição foi criada em resposta às demissões contínuas e incertezas financeiras na empresa (Imagem: Judith Linine/Shutterstock)

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Google já indicou que terá cortes e gerou preocupações

A nova CFO do Google, Anat Ashkenazi, mencionou que uma das suas principais prioridades seria promover mais cortes de custos, especialmente enquanto a empresa expande seus investimentos em infraestrutura de inteligência artificial (IA);
Isso gerou reações internas, já que os funcionários pedem mais clareza sobre esses planos;
A petição solicita que o CEO, Sundar Pichai, ofereça rescisões voluntárias antes de realizar demissões forçadas e que os pacotes de compensação para os trabalhadores afetados sejam garantidos;
Isso seria algo similar ao que foi oferecido em janeiro de 2023, quando o Google demitiu 12 mil pessoas com indenização substancial.

Além disso, os funcionários pedem que a empresa não utilize avaliações de desempenho baixas para justificar a demissão de funcionários.

O Google, atualmente, realiza um processo anual de avaliações, conhecido como Google Reviews and Development (GRAD), e a petição se opõe ao uso dessa ferramenta para fins de demissões forçadas.

A empresa afirmou que suas avaliações de desempenho não são forçadas e que cada funcionário é classificado com base em seu papel e nas expectativas acordadas com seu gerente.