13 de fevereiro de 2025
Brasil descarta taxar big techs e avalia resposta à tarifa
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O governo brasileiro acompanha de perto as reações de países como México, China e Canadá para definir sua resposta à decisão do ex-presidente Donald Trump de impor uma tarifa de 25% sobre as importações de aço e alumínio. Segundo fontes do Planalto, qualquer medida será tratada como reciprocidade e não como retaliação, informa Andréia Sadi, no g1.

Assessores do presidente também afastaram a possibilidade de taxação de big techs como resposta às ações de Trump, apurou a colunista. A decisão do republicano, que entra em vigor em 4 de março, tem impacto direto no setor siderúrgico dos países exportadores. A medida faz parte de sua estratégia para fortalecer a indústria norte-americana, cumprindo uma das promessas de sua campanha.

Atualmente, cerca de 25% do aço consumido nos EUA é importado, com destaque para fornecedores como México e Canadá. No caso do alumínio, a dependência externa é ainda maior, com metade do material vindo de outros países, principalmente do Canadá.

O Brasil foi o segundo maior fornecedor de aço para os EUA em 2024, atrás apenas do Canadá. Em 2023, os americanos compraram 18% de todas as exportações brasileiras de ferro fundido, ferro ou aço. Essa não é a primeira vez que Trump adota medidas protecionistas. Durante seu primeiro mandato (2017-2021), impôs tarifas semelhantes, que foram posteriormente revogadas.

Fonte: https://agendadopoder.com.br/brasil-descarta-taxar-big-techs-e-avalia-resposta-a-tarifa-de-25-imposta-por-trump/