A NASA selecionou nesta semana como “Foto Astronômica do Dia” uma imagem surpreendente da aurora boreal em formato de beija-flor. O fenômeno luminoso ocorreu acima da cidade de Lyngseidt, na Noruega, há cerca de duas semanas. Veja a foto aqui.
O fotógrafo Mickael Coulon realizou a captura durante a “hora azul”, momento logo após o por do sol, quando o céu apresenta um azulado mais escuro. Porém, a imagem completa só pôde ser registrada por meio de uma câmera sensível capaz de captar brilhos fracos, difíceis de serem vistos a olho nu.
Os tons de vermelho normalmente ocorrem em faixas mais altas da atmosfera do que os verdes. Por causa disso, seria complicado observar o formato em 3D dessa aurora sem equipamento apropriado.
Alguns pesquisadores utilizam satélites para monitorar os ventos solares e, em condições adequadas, conseguem realizar previsões sobre quando a aurora boreal se manifestará. Mesmo com essas análises, nem sempre é possível premeditar precisamente, o que torna cada foto do fenômeno única e especial.
Como ocorre a aurora boreal?
Fenômeno óptico que ocorre em latitudes elevadas do hemisfério norte, a aurora boreal é frequentemente visível a olho nu nos céus noturnos.
Esse espetáculo visual envolve a emissão de luz em diversas cores visíveis em uma variedade de formas em constante mudança. As auroras podem se manifestar como faixas que se dobram, semelhantes a uma cortina estendida horizontalmente, ou como longos arcos estreitos de luz.
Sua manifestação ocorre devido à interação entre partículas carregadas do vento solar e os gases presentes na atmosfera terrestre.
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A magnetosfera desvia a maioria dessas partículas, embora algumas consigam penetrar na atmosfera terrestre ao seguir as linhas magnéticas, especialmente nas regiões polares.
Ao atingir a atmosfera terrestre nas regiões polares, as partículas carregadas, constituídas principalmente de elétrons, interagem com os gases atmosféricos, como o oxigênio e o nitrogênio. Essa interação provoca a excitação dos átomos e moléculas na atmosfera para estados de energia mais altos.
Quando átomos e moléculas excitadas retornam aos seus níveis de energia mais baixos ou ao estado fundamental, liberam fótons, que são pequenas explosões de energia na forma de luz visível. A percepção visual dessas emissões de luz é o fenômeno que conhecemos como auroras.
Foto do dia da NASA
Diariamente, desde 1995, a NASA divulga a chamada APOD (sigla em inglês para “Imagem Astronômica do Dia”). O projeto, em parceria com a Universidade Tecnológica de Michigan, nos EUA, consiste em um website no qual a cada dia uma foto diferente do universo é publicada, acompanhada de uma curta descrição feita por um astrônomo profissional.
Para ver a imagem astronômica do dia escolhida pela NASA, basta acessar o site https://apod.nasa.gov. Logo abaixo da foto, aparece a descrição. Em seguida, anunciam a imagem do dia seguinte.
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Fonte: https://olhardigital.com.br/2025/02/11/ciencia-e-espaco/__trashed-85/
