O tenente-coronel Mauro Cid, denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por tentativa de golpe de Estado, negocia uma pena inferior a dois anos para evitar a expulsão do Exército. Durante as tratativas do acordo de colaboração premiada, informa CNN Brasil, ele pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que sua punição fosse reduzida ou perdoada, garantindo sua permanência na Força e a manutenção de seus vencimentos na reserva.
A Constituição Federal determina que militares condenados a penas superiores a dois anos sejam julgados pelo Supremo Tribunal Militar (STM), podendo perder posto e patente. O risco de exclusão e a proteção da família foram fatores decisivos para Cid optar pela delação.
Firmado em agosto de 2023, o acordo com a Polícia Federal incluiu pedidos de restituição de bens apreendidos, extensão dos benefícios a seus familiares e garantias de segurança. Em contrapartida, ele se comprometeu a fornecer provas e documentos sobre os crimes investigados.
Cid relatou detalhes da suposta trama golpista envolvendo Jair Bolsonaro e o general Walter Braga Netto, além de informações sobre a falsificação do cartão de vacina e a venda das joias sauditas. O levantamento do sigilo de sua delação, determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, aumentou sua preocupação com a exposição do caso.
Com informações da CNN Brasil
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Fonte: https://agendadopoder.com.br/cid-negocia-pena-menor-do-que-dois-anos-para-nao-ser-expulso-do-exercito/
