Uma pegada gigante de dinossauro foi encontrada na Ilha de Wight, no Reino Unido. O paleontólogo Joe Thompson identificou a marca de quase um metro de diâmetro, deixada por um Iguanodonte há cerca de 130 milhões de anos.
De acordo com uma reportagem da BBC, a pegada foi exposta após tempestades removerem a camada de cascalho da praia de Shepherd’s Chine. Thompson, que classificou a descoberta como uma das mais impressionantes de sua carreira, alertou que a marca deve desaparecer em breve devido à erosão natural.
Sobre a pegada do Iguanodonte:
- O Iguanodonte, que viveu há 130 milhões de anos, era um herbívoro de grande porte, medindo até 11 metros de comprimento e pesando 4,5 toneladas;
- A forma tridáctila da pegada (três dedos) apareceu após tempestades varrerem a areia e o cascalho da praia, revelando um registro fóssil excepcional;
- Devido às condições naturais da praia, a pegada deve desaparecer em poucos meses, tornando sua documentação essencial para a ciência;
- Especialistas recomendam fotografar pegadas fósseis ao encontrá-las e enviá-las para museus ou paleontólogos para análise e catalogação.
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Esta é a melhor pegada de dinossauro que o paleontólogo já encontrou
Thompson encontrou a pegada enquanto procurava fósseis perto de Atherfield, ao notar um formato curioso emergindo da areia. O guia de fósseis descreveu o momento como emocionante e reflexivo, destacando a conexão entre o presente e a era dos dinossauros. “Isso só faz você pensar em tudo o que aconteceu antes mesmo de os humanos existirem”.
O paleontólogo lidera expedições na Wight Coast Fossils e fundou a South Coast Fossils, que oferece passeios educativos para explorar fósseis ao longo da costa britânica. Ele incentiva o público a registrar descobertas e buscar especialistas para identificações precisas.
Apesar de ser um achado temporário, Thompson considera essa pegada um dos fósseis mais incríveis que já encontrou, destacando sua importância para a paleontologia e para a história da vida na Terra. “É uma pena que eles não sejam completamente permanentes e que desaparecem depois de um período. Na lama, só vai durar alguns meses, no máximo”.
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