A taxa de desemprego no Brasil subiu para 6,5% no trimestre encerrado em janeiro, após fechar 2024 com o menor patamar de desocupação desde o início da série histórica, em 2012. O número veio em linha com o esperado pelos analistas, que projetavam taxa de 6,6%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, e foram divulgados nesta quinta-feira pelo IBGE.
Cerca de 7,2 milhões de pessoas estavam desempregadas no país no período de novembro de 2024 a janeiro de 2025, enquanto o número de pessoas ocupadas era de aproximadamente 103 milhões. Já a renda real habitual de todos os trabalhos chegou a R$ 3.343 no trimestre, com crescimento de 1,4%.
O resultado de janeiro é o segundo com variação positiva após a taxa chegar ao menor nível de desocupação da série histórica no trimestre de setembro a novembro (6,1%). Já nos três meses encerrados em dezembro, o número subiu para 6,2%.
Pnad x Caged
Novos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados nesta quarta-feira. Os dados mostraram que 137.303 vagas formais de emprego com carteira assinada foram criadas em janeiro.
Tanto a pesquisa do Caged quanto a do IBGE mensuram o emprego, mas suas metodologias são diferentes. A do Caged só traz informações sobre trabalho com carteira assinada, com base no que as empresas informam ao ministério. Os dados são mensais.
Já a Pnad traz informações sobre trabalhadores formais e informais. A pesquisa é divulgada mensalmente, mas traz informações trimestrais. A coleta de dados é feita em 210 mil domicílios espalhados por 3.500 municípios, em todo o país.
Com informações de O GLOBO.
Fonte: https://agendadopoder.com.br/desemprego-vai-a-65-enquanto-renda-da-populacao-aumenta-14-no-trimestre/
