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A busca por vida além da Terra sempre foi um dos maiores desafios da ciência, e uma área fundamental desta investigação é a astroquímica. Esse campo, que estuda a composição química do Universo e as interações das substâncias cósmicas, é essencial para entender como moléculas e compostos necessários à vida podem existir em outros planetas e corpos celestes.
A astroquímica investiga a abundância e a formação de elementos e moléculas no espaço, além das reações químicas que ocorrem entre elas. Ela também estuda como a radiação interage com essas substâncias e como essas interações afetam a composição dos corpos celestes, como estrelas, cometas e exoplanetas.
Além da observação, a astroquímica também envolve experimentos laboratoriais que simulam condições do espaço para entender a formação e a sobrevivência de moléculas orgânicas em ambientes extraterrestres.
No Programa Olhar Espacial desta sexta-feira (28), você vai entender como a astroquímica está ajudando a identificar compostos essenciais para a vida em outros mundos. Como a detecção de moléculas orgânicas em exoplanetas pode indicar condições favoráveis à vida? E quais os avanços na análise de meteoritos que nos revelam pistas sobre a química primordial do Sistema Solar e a origem da vida na Terra?
A edição desta noite conta com a participação de Diana Andrade, astrônoma e doutora em Química, que traz sua experiência no estudo de moléculas pré-bióticas em ambientes espaciais. Professora e vice-diretora do Observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), além de divulgadora científica membro do grupo grupo Meteoríticas, ela compartilhará suas pesquisas sobre a formação de moléculas em ambientes extraterrestres e a análise de meteoritos, fundamentais para entender as origens da vida.
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Outra convidada especial é a jovem Íris Eduarda Forcel Roncada, de 14 anos, estudante do Ensino Médio Técnico em Química no Instituto Federal de São Paulo (IFSP) – Campus Matão e apaixonada por astronomia e ciência. Mesmo com tão pouca idade, ela já é uma astrônoma amadora de destaque, com várias descobertas no campo da Ciência Cidadã, incluindo a identificação de sete asteroides, uma supernova e três estrelas transitórias, além de ser embaixadora do IAAC – Concurso Internacional de Astronomia e Astrofísica.
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Este é o terceiro e penúltimo programa de uma série dedicada à participação feminina na ciência, em referência ao projeto “Mulheres e Meninas na Astronomia”, da União Astronômica Internacional (IAU), que apoia eventos que reconhecem o papel das mulheres no avanço da ciência e incentiva todas, dentro e fora do espectro de gênero, a considerar carreiras voltadas ao espaço.
Esse projeto está ativo ao longo de todo ano, com foco especial entre duas Jornadas Internacionais adotadas pela Organização das Nações Unidas (ONU): o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, em 11 de fevereiro (que completa 10 anos em 2025), e o Dia Internacional da Mulher, em 8 de março.
Como assistir ao Programa Olhar Espacial
Apresentado por Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia – APA; membro da SAB – Sociedade Astronômica Brasileira; diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros – BRAMON e coordenador nacional do Asteroid Day Brasil, o programa é transmitido ao vivo, todas às sextas-feiras, às 21h (horário de Brasília), pelos canais oficiais do veículo no YouTube, Facebook, Instagram, X (antigo Twitter), LinkedIn e TikTok.
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Fonte: https://olhardigital.com.br/2025/02/28/ciencia-e-espaco/como-a-astroquimica-pode-revelar-a-vida-fora-da-terra/