Boogarins, Ganso, Memória de Peixe e Ilusão Gótica no Party Sleep Repeat de 2025

A incubadora Oliva Creativa Factory, em São João da Madeira, acolhe a 03 de maio o festival Party Sleep Repeat, que este ano recebe os brasileiros Boogarins e também as bandas nacionais Ganso, Memória de Peixe e Ilusão Gótica.

Com bilhetes já na segunda fase de preços, o evento do distrito de Aveiro e da Área Metropolitana do Porto entregará parte da sua receita, após liquidadas as despesas de produção, à Associação de Jovens Ecos Urbanos, que apoia família vulneráveis de São João da Madeira, e à Liga Portuguesa contra o Cancro.

A escolha desse segundo destinatário prende-se com a origem do festival, criado em homenagem a um jovem local que morreu em 2012 vítima de doença oncológica e assim inspirou a Associação Cultural Luís Lima, que é a promotora do evento, em parceira com a Câmara e Junta de São João da Madeira, e a já referida Ecos Urbanos.

O programa da edição de 2025 ainda não está fechado, mas os organizadores adiantam que “são cabeça-de-cartaz os Boogarins, banda brasileira de rock psicadélico formada em 2013” e apontada como “um dos principais nomes da música contemporânea” do seu país.

“O seu álbum de estreia, ‘As Plantas que Curam’, gravado de forma caseira e lançado pelo selo nova-iorquino Other Music, projetou-os internacionalmente, levando-os a festivais como o SXSW, o Primavera Sound e o Coachella”, realça a organização.

Quanto às restantes três bandas já confirmadas, o cartaz conta com o regresso dos lisboetas Ganso, que, desde a sua formação em 2015, “se destacaram na cena independente” com “Costela Ofendida” e os álbuns “Pá Pá Pá” (2017) e “Não Tarda” (2019), propondo agora o disco “Vice Versa” (2024), gravado nos estúdios La Frette, em Paris.

Os Ilusão Gótica, por sua vez, deverão apresentar no Party Sleep Repeat “os seus devaneios entre o experimental, ‘synthwave’, minimal e psicadélico”, sendo que prometem “sempre performances únicas [adaptadas] ao espaço e evento em questão.”

Já dos Memória de Peixe esperam-se as “canções com ‘loops’ de guitarra e bateria” que têm distinguido o projeto iniciado em 2011 por Miguel Nicolau.

Habituada a atuar em festivais como o Primavera Sound e Coquetel Molotov, e estando agora a preparar um terceiro álbum, com uma nova formação, a banda recebeu “elogios da BBC6 e das revistas Rolling Stone e Les Inrockuptibles”, sendo conhecida por “atuações dinâmicas entre jazz, rock e pop”.