Operação apreende 25 motocicletas irregulares em São Luís

Uma ação integrada para combater a circulação de motocicletas com placas adulteradas, suprimidas ou ausentes resultou na apreensão de 25 veículos em situação irregular nesta quinta-feira (20), em São Luís. A operação envolveu a Polícia Civil, a Polícia Militar, a Perícia Oficial, a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) e o Ministério Público do Maranhão (MPMA).

A ação faz parte da Operação Rolezinho, conduzida pelo MPMA para coibir motocicletas com escapamentos adulterados e ruído excessivo. Dessa vez, o foco foi identificar veículos irregulares e reprimir crimes cometidos com motocicletas sem placas ou sinais identificadores alterados.

A operação foi deflagrada a partir de um levantamento da Inteligência da Secretaria de Estado da Segurança Pública, que apontou que, nos últimos quatro meses, cerca de 200 assaltos à mão armada na Grande Ilha foram realizados com motocicletas sem placas, dificultando a investigação policial.

Durante a operação, as equipes atuaram em pontos estratégicos da cidade, abordando motociclistas suspeitos. As motocicletas passaram por perícia para verificar irregularidades e adotar as medidas cabíveis.

Das 25 motos apreendidas, quatro estavam com sinais identificadores suprimidos e seus condutores foram levados à delegacia. Outras 20 foram recolhidas por estarem sem placas, e uma foi apreendida por uso de dispositivo anti-radar. Os veículos foram encaminhados ao pátio da SMTT.

O delegado Rafael Almeida, titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos, destacou que a operação visa não apenas reprimir, mas também prevenir crimes patrimoniais.

“Nosso objetivo é identificar e apreender motocicletas em situação ilícita, pois sabemos que muitas delas são usadas para cometer crimes na cidade”, explicou.

Ele também ressaltou que a ação não prejudica trabalhadores que utilizam motocicletas regularmente.

“Essa operação não tem como foco apreender motos de trabalhadores, mas sim veículos adulterados ou produtos de crime”, afirmou.

A adulteração de veículos, que pode incluir remarcação de chassi, troca de placas e falsificação de documentos, é crime, com pena prevista de três a seis anos de reclusão, além de multa.

Fonte: ASCOM PC/MA