O Concurso Nacional Unificado (CNU) passou por uma atualização nesta sexta-feira (03/05). O Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), liderado pela ministra Esther Dweck, anunciou o adiamento das provas que aconteceriam neste domingo (05/05). A novidade foi informada em coletiva de imprensa.
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De acordo com Dweck, o motivo da suspensão das etapas são os temporais que estão atingindo o estado do Rio Grande do Sul e causando destruição em várias cidades. A gestora afirmou que, nessas condições, não é possível garantir a segurança dos participantes para a realização das provas.
No entanto, ainda não há uma nova data definida para a aplicação das provas do Enem dos Concursos. O reagendamento dessa etapa vai depender de como ficará a situação do estado do Rio Grande do Sul. Também será preciso rever a disponibilidade dos locais de prova para que todos as cidades consigam abarcar os participantes.
Sumário do Concurso Nacional Unificado
- O que é o Concurso Nacional Unificado?
– Como surgiu o Concurso Nacional Unificado? - CNU também é conhecido como “Enem dos Concursos”
– Por que o Concurso Nacional Unificado é mais democrático? - Editais do CNU: que são e como funcionam os blocos temáticos?
– Quais são os órgãos participantes do Concurso Nacional Unificado? - Editais do Concurso Nacional Unificado: veja as vagas por bloco temático
– Bloco 1 – Infraestrutura, Exatas e Engenharias;
– Bloco 2 – Tecnologia, Dados e Informação;
– Bloco 3 – Ambiental, Agrária e Biológicas;
– Bloco 4 – Trabalho e Saúde do Servidor;
– Bloco 5 – Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos;
– Bloco 6 – Setores Econômicos e Regulação;
– Bloco 7 – Gestão Governamental e Administração Pública;
– Bloco 8 – Nível Intermediário. - Quais são as remunerações ofertadas pelo CNU?
- Como se inscrever no Concurso Nacional Unificado?
- Confira as provas e etapas do Enem dos Concursos
- O que estudar para o Concurso Nacional Unificado?
– Disciplinas de conhecimento geral dos Blocos 1 a 7 (nível superior)
– Disciplinas das provas objetivas do Bloco 8 (nível intermediário)
– Eixos temáticos do Bloco 1 do CNU
– Eixos temáticos do Bloco 2 do CNU
– Eixos temáticos do Bloco 3 do CNU
– Eixos temáticos do Bloco 4 do CNU
– Eixos temáticos do Bloco 5 do CNU
– Eixos temáticos do Bloco 6 do CNU
– Eixos temáticos do Bloco 7 do CNU - Cidades de prova do CNU
- Mais informações sobre o CNU
O que é o Concurso Nacional Unificado?
O Concurso Nacional Unificado é uma nova modalidade de concurso público criada pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI). Dentro desse formato, vários órgãos do Poder Executivo Federal podem ofertar suas vagas ao mesmo tempo e aplicar uma única prova geral.
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Em sua primeira edição, o Enem dos Concursos, como é apelidado, está oferecendo 6.640 vagas imediatas para cargos de níveis médio, técnico e superior em 21 órgãos públicos. Essas oportunidades estão distribuídas entre oito editais, com lotação espalhadas por todo o Brasil. Para cuidar das etapas do CNU, o MGI contratou a Fundação Cesgrario como banca.
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Como surgiu o Concurso Nacional Unificado?
Em 2023, o MGI autorizou a abertura de mais de 9 mil vagas em diferentes entidades do governo. Para que essas oportunidades alcançassem as pessoas de forma mais democrática, a pasta optou por reunir várias delas dentro de uma só seleção, contando com a adesão de Ministérios, Agências Reguladoras e outras Instituições Públicas.
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A ministra Esther Dweck afirmou que “esse concurso talvez seja uma das maiores inovações do MGI no primeiro ano de governo”. Segundo ela, a unificação aconteceu como forma de recompor os quadros desses vários órgãos que estavam defasados há anos.
Segundo a gestora, muitos deles não tinham condições de realizar uma seleção por conta própria e, assim, a participação no Concurso Nacional Unificado permitiu que esses órgãos ofertassem vagas sem extrapolar o orçamento. Dweck ainda disse que isso só foi possível por meio da PEC de Transição que abriu espaço para novas contratações.
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“O CNU é uma forma de recomeçar um processo de recomposição da força de trabalho federal. Tinha uma precariedade muito grande de pessoas em todas as áreas para implantar políticas públicas”, afirmou a ministra.
Para organizar as Agências Reguladoras, os Institutos e os Ministérios dentro de um certame único, o MGI decidiu formar blocos temáticos. Dessa forma, as vagas serão divididas de acordo com a área de atuação e não por órgão. A partir disso, haverá prova de conhecimentos gerais e específicos conforme cada bloco. Ou seja, candidatos do órgão X poderão fazer exatamente a mesma prova do órgão Y, desde que suas funções sejam para um setor em comum.
“Esse modelo unificado agiliza a contratação de servidores reconstruindo a capacidade dos órgãos após a perda de 73 mil servidores ao longo dos últimos seis anos”, afirmou o MGI.
CNU também é conhecido como “Enem dos Concurso”
O Concurso Nacional Unificado foi inspirado no Exame Nacional do Ensino Médio, que serve como porta de entrada dos estudantes às Universidades Públicas do país. Da mesma forma, o CNU contará com uma prova única para selecionar os novos servidores federais efetivos de 21 órgãos e, por isso, acabou sendo apelidado de “Enem dos Concursos”.
A ideia é permitir que mais pessoas tenham acesso às provas de concursos públicos a nível nacional. Assim como o Enem é aplicado em todos os estados brasileiros, em diversos municípios, o Concurso Nacional Unificado fará o mesmo. As mais de 200 cidades contempladas por essa nova versão de certame deve tornar a entrada no funcionalismo mais democrática, uma vez que a avaliação não ficará centralizada num único lugar.
Por que o Concurso Nacional Unificado é mais democrático?
Em primeiro lugar, a iniciativa do MGI “ tem como premissa a centralização do processo de contratação de servidores para qualificar a seleção”, segundo a pasta. Isso porque reúne diversos cargos semelhantes de órgãos diferentes numa única prova.
Mas, ao mesmo tempo, descentraliza a aplicação dessas avaliações ao realizar a aplicação em mais partes do país. Normalmente, certames públicos para órgãos federais são realizados em poucas cidades e, dependendo da lotação, em apenas uma. Os locais escolhidos costumam ser capitais estaduais.
Isso dificulta o acesso de mais pessoas àquela prova. No caso da primeira edição do Concurso Nacional Unificado, as provas serão aplicadas em 217 cidades numa única data. A ideia é realizar a avaliação nas 26 capitais estaduais, no Distrito Federal e outros municípios menores.
Dessa forma, é possível alcançar mais pessoas em áreas que geralmente não recebem concursos públicos dessa magnitude. Assim, a seleção unificada se torna mais democrática que as tradicionais.
“Outro ponto importante é construir um serviço público com a cara do povo brasileiro. Uma burocracia que represente a diversidade da população. Selecionar pessoas com vivências diferentes, capazes de incidir na elaboração de políticas públicas, garante maior legitimidade à máquina pública”, afirma o MGI.
Editais do CNU: que são e como funcionam os blocos temáticos?
Os blocos temáticos do Concurso Nacional Unificado são, basicamente, os setores de atuação nos quais os cargos ofertados estão inseridos. Dentre as 6.640 vagas dos 21 órgãos, algumas funções são para áreas similares. Para facilitar o processo de aplicação de provas e seleção, ao invés de fazer uma para cada cargo, o MGI optou pela divisão em blocos.
A partir disso, as oportunidades que forem voltadas para para uma área específica serão aglomeradas num bloco. Dentro dele, será realizada uma prova única igual para todos os candidatos sobre conhecimentos daquele setor de atuação. Ao todo, são oito blocos temáticos:
- Bloco 1 – Infraestrutura, Exatas e Engenharias (727 vagas);
- Bloco 2 – Tecnologia, Dados e Informação (597 vagas);
- Bloco 3 – Ambiental, Agrária e Biológicas (530 vagas);
- Bloco 4 – Trabalho e Saúde do Servidor (971 vagas);
- Bloco 5 – Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (1.016 vagas);
- Bloco 6 – Setores Econômicos e Regulação (359 vagas);
- Bloco 7 – Gestão Governamental e Administração Pública (1.748 vagas);
- Bloco 8 – Nível Intermediário (692 vagas).
Quais são os órgãos participantes do Concurso Nacional Unificado?
Veja a lista dos 21 órgãos que decidiram participar da primeira edição do Concurso Nacional Unificado:
- Advocacia-Geral da União (AGU);
- Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL);
- Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS);
- Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ);
- Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI);
- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE);
- Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA);
- Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP)
- Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA);
- Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI);
- Ministério da Cultura (MinC);
- Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC);
- Ministério da Educação (MEC);
- Ministério da Gestão e Inovação (MGI);
- Ministério de Justiça e Segurança Pública (MJSP);
- Ministério de Planejamento e Orçamento (MPO);
- Ministério dos Povos Indígenas (MPI);
- Ministério da Saúde (MS);
- Ministério do Trabalho e Emprego (MTE);
- Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC).
Editais do Concurso Nacional Unificado: veja as vagas por bloco temático
Cada bloco temático do Concurso Nacional Unificado contará com diferentes órgãos participantes, e os candidatos poderão se candidatar para mais de uma função dentro do mesmo bloco. Dessa maneira será possível ingressar na lista de cadastro reserva para todos os cargos em que for aprovado além daquele ao qual será convocado.
Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (10/01), a ministra Esther Dweck afirmou que esse novo formato “é um processo importantíssimo de reconstrução e transformação do Estado Brasileiro, reforçando nossas iniciativas de democratização, garantindo que seja a cara da população brasileira”.
Isso porque o novo sistema facilita o ingresso de mais pessoas ao funcionalismo, uma vez que cada candidato pode concorrer a mais de um cargo em diferentes órgãos pagando uma única taxa de inscrição. Veja a seguir as oportunidades do CNU de cada bloco:
Bloco 1 – Infraestrutura, Exatas e Engenharias
- AGU: 5 vagas para Arquiteto e 18 vagas para Engenheiro;
- ANEEL: 10 vagas para Especialista em Regulação de Serviços Públicos de Energia (qualquer área de formação);
- FUNAI: 21 vagas para Especialista em Indigenismo (20 para Engenheiro e 1 para Arquiteto);
- IBGE: 13 vagas para Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Informações Geográficas e Estatísticas e 120 vagas para Tecnologista em Informações Geográficas e Estatísticas;
- INCRA: 128 vagas para Analista em Reforma e Desenvolvimento Agrário (Engenheiro Eletricista, Engenheiro Civil, Engenheiro Agrimensor e Engenheiro Cartográfico);
- MAPA: 2 vagas para Analista em Ciência e Tecnologia (Engenharia Elétrica ou Eletrônica);
- MCTI: 51 vagas para Analista em Ciência e Tecnologia (Engenharia Civil, Engenharia, Engenharias e Ciências Exatas);
- MGI: 270 vagas para Analista de Infraestrutura (AIE), 14 vagas para Arquiteto, 68 vagas para Engenheiro e 5 vagas para Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG);
- MS: 2 vagas para Tecnologista (Engenharia Civil e Arquitetura).
Bloco 2 – Tecnologia, Dados e Informação
- AGU: 7 vagas para Estatístico;
- FUNAI: 1 vaga para Especialista em Indigenismo;
- IBGE: 70 vagas para Analista de Planejamento, 4 vagas para Pesquisador em Informações Geográficas e Estatísticas e 48 vagas para Tecnologista em Informações Geográficas e Estatísticas;
- INCRA: 6 vagas para Analista Administrativo (Tecnologia da Informação);
- INEP: 20 vagas para Pesquisador-Tecnologista em Informações e Avaliações Educacionais (qualquer área de conhecimento);
- MAPA: 20 vagas para Analista em Ciência e Tecnologia (Tecnologia da Informação);
- MCTI: 19 vagas para Analista em Ciência e Tecnologia (Tecnologia da Informação e Ciência de Dados) e 17 vagas para Analista em Ciência e Tecnologia (Políticas Públicas de Ciência, Tecnologia e Inovação);
- MGI: 300 vagas para Analista em Tecnologia da Informação (ATI), 20 vagas para Analista Técnico de Políticas Sociais (ATPS), 15 vagas para EPPGG e 12 vagas para Estatístico;
- MS: 32 vagas para Tecnologista (Tecnologia da Informação);
- PREVIC: 6 vagas para Analista Administrativo (Tecnologia da Informação).
Bloco 3 – Ambiental, Agrária e Biológicas
- FUNAI: 37 vagas para Especialista em Indigenismo (Engenharia Agronômica, Engenharia Florestal e Análise Pecuária);
- IBGE: 2 vagas para Pesquisador e 27 vagas para Tecnologista em Informações Geográficas e Estatísticas;
- MAPA: 200 vagas para Auditor-Fiscal Federal Agropecuária (Engenharia Agronômica, Medicina Veterinária, Química, Farmácia e Zootecnia) e 40 vagas para Tecnologista (Meteorologia ou Ciências Atmosféricas);
- INCRA: 17 vagas para Analista em Reforma e Desenvolvimento Agrário e 159 vagas para Engenheiro Agrônomo;
- MCTI: 13 vagas para Analista em Ciência e Tecnologia (Ciências Biológicas, Agrárias e/ou Ambientais);
- MGI: 30 vagas para Analista de Infraestrutura (Geociências) e 5 vagas para EPPGG (Ambiental, Agrária e Biológicas).
Bloco 4 – Trabalho e Saúde do Servidor
- AGU: 3 vagas para Médico e 10 para Psicólogo;
- FUNAI: 6 vagas para Especialista em Indigenismo (Psicologia);
- MGI: 20 vagas para ATPS (qualquer área de conhecimento), 10 vagas para EPPGG (qualquer área de conhecimento), 20 vagas para Médico e 2 vagas para Psicólogo;
- MTE: 900 vagas para Auditor-Fiscal do Trabalho (AFT).
Bloco 5 – Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos
- AGU: 20 vagas para Técnico em Assuntos Educacionais (Pedagogia);
- FUNAI: 206 vagas para Especialista em Indigenismo (Indigenismo, Antropologia, Assistência Social, Sociologia e Pedagogia);
- IBGE: 1 vaga para Analista de Planejamento (Psicopedagogia), 2 vagas para Pesquisador (Demografia) e 1 vaga para Tecnologista (Demografia);
- INCRA: 58 vagas para Analista em reforma e Desenvolvimento Agrário (Antropologia);
- INEP: 10 vagas para Pesquisador-Tecnologista em Informações e Avaliações Educacionais (qualquer área de conhecimento);
- MCTI: 21 vagas para Analista em Ciência e Tecnologia, 8 vagas para Analista Técnico Administrativo (História), 460 vagas para ATPS (qualquer área do conhecimento), 20 vagas para EPPGG (qualquer área do conhecimento) e 2 vagas para Técnico em Assuntos Educacionais;
- MS: 177 vagas para Tecnologista;
- MPI: 30 vagas para Analista Técnico Administrativo (qualquer área de conhecimento).
Bloco 6 – Setores Econômicos e Regulação
- AGU: 35 vagas para Economista;
- ANEEL: 30 vagas para Especialista em Regulação de Serviços Públicos de Energia (qualquer área do conhecimento);
- ANS: 35 vagas para Especialista em Regulação de Saúde Suplementar (qualquer área do conhecimento);
- ANTAQ: 30 vagas para Especialista em Regulação de Serviços de Transportes Aquaviários (qualquer área do conhecimento);
- FUNAI: 24 vagas para Especialista em Indigenismo (Economia);
- IBGE: 3 vagas para Analista de Planejamento (Relações Internacionais) e 29 vagas para Tecnlogista em Informações Geográficas e Estatísticas (Economia);
- INCRA: 5 vagas para Analista em Reforma e Desenvolvimento Agrário (Economia);
- MCTI: 26 vagas para Analista em Ciência e Tecnologia (Direito e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas);
- MGI: 27 vagas para Economista e 15 vagas para EPPGG (qualquer área do conhecimento);
- MDIC: 50 vagas para Analista de Comércio Anterior (qualquer área do conhecimento) e 10 vagas para Economista;
- MPO: 15 vagas para Economista;
- PREVIC: 25 vagas para Especialista em Previdência Complementar (qualquer área de conhecimento).
Bloco 7 – Gestão Governamental e Administração Pública
- AGU: 154 vagas para Administrador, 90 vagas para Analista Técnico Administrativo, 2 vagas para Arquivista, 47 vagas para Contador e 9 vagas para Técnico em Comunicação Social;
- IBGE: 188 vagas para Analista de Planejamento (várias áreas superiores) e 87 vagas para Tecnlogista em Informações Geográficas e Estatísticas (várias áreas superiores);
- FUNAI: 55 vagas para Especialista em Indigenismo (Administração, Arquivologia, Biblioteconomia, Comunicação Social e Contabilidade);
- INCRA: 131 vagas para Analista Administrativo (várias áreas de conhecimento) e 238 vagas para Analista em Reforma e Desenvolvimento Agrário (qualquer área do conhecimento);
- INEP: 20 vagas para Pesquisador-Tecnologista (qualquer área do conhecimento);
- MCTI: 149 vagas Analista em Ciência e Tecnologia (várias áreas de conhecimento);
- MAPA: 18 vagas para Analista em Ciência e Tecnologia (qualquer área do conhecimento);
- MinC: 50 vagas para Analista Técnico Administrativo (qualquer área do conhecimento);
- MGI: 182 vagas para Analista Técnico Administrativo (qualquer área do conhecimento), 16 vagas para Arquivista, 4 vagas para Bibliotecário, 5 vagas para Contador, 80 vagas para EPPGG e 10 vagas para Técnico em Comunicação Social;
- MJSP: 100 vagas para Analista Técnico Administrativo (qualquer área do conhecimento)
- MS: 9 vagas para Tecnologista (Administração, Contabilidade, Economia ou Estatística);
- MDIC: 50 vagas para Analista Técnico Administrativo (qualquer área do conhecimento);
- MPO: 45 vagas para Analista Técnico Administrativo (qualquer área do conhecimento);
- PREVIC: 9 vagas para Analista Administrativo (qualquer área do conhecimento).
Bloco 8 – Nível intermediário
- IBGE: 300 vagas para nível médio no cargo de Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas;
- FUNAI: 152 vagas para nível médio no cargo de Agente em Indigenismo;
- MAPA: 100 vagas para Agente de Atividades Agrupecuárias (Técnico Agrícola), 100 vagas para Agente de Inspeção Sanitária (Técnico Agrícola) e 40 vagas para Técnico de Laboratório (várias áreas de curso técnico).
Quais são as remunerações ofertadas pelo CNU?
Os aprovados deverão trabalhar em jornadas de 40 horas semanais de trabalho, recebendo vencimento básico mais uma série de gratificações. Veja os valores das remunerações iniciais por bloco temático:
- Bloco 1: de R$ 5.212,29 até R$ 16.413,35 dependendo do cargo;
- Bloco 2: de R$ 5.212,29 até R$ 12.953,29 dependendo do cargo;
- Bloco 3: de R$ 5.212,29 até R$ 20.924,80 dependendo do cargo;
- Bloco 4: de R$ 4.407,90 até R$ 22.921,71 dependendo do cargo;
- Bloco 4: de R$ 5.212,29 até R$ 20.924,80 dependendo do cargo;
- Bloco 5: de R$ 5.212,29 até R$ 20.924,80 dependendo do cargo;
- Bloco 6: de R$ 5.212,29 até R$ 20.924,80 dependendo do cargo;
- Bloco 7: de R$ 5.212,29 até R$ 20.924,80 dependendo do cargo;
- Bloco 8: de R$ 4.008,24 até R$ 7.436,29 dependendo do cargo.
Como se inscrever no Concurso Nacional Unificado?
O período de inscrição do CNU ficará aberto das 10h do dia 19 de janeiro até as 23h59 do dia 09 de fevereiro de 2024. Os interessados em participar da seleção deverão se candidatar por meio do site criado para o certame, utilizando qualquer nível de conta do GOV.BR. O acesso será feito por meio do CPF do candidato e senha cadastrada por ele mesmo.
No formulário do Concurso Nacional Unificado, os candidatos deverão informar:
- Dados pessoais;
- Dados profissionais;
- Bloco temático no qual quer participar;
- Um ou mais órgãos onde quer trabalhar dentro do bloco temático (selecionando conforme prioridade do candidato);
- Um ou mais cargos dentro do bloco temático escolhido que quer pleitear (selecionando por ordem de prioridade);
- Especialidade dentro do cargo em ordem de prioridade (caso tenha mais de uma);
- Cidade de realização das provas.
Atenção: Durante o prazo de inscrição, os candidatos poderão mudar o bloco temático escolhido. Após esse período não será mais possível fazer nenhum tipo de alteração. Será considerada a última atualização de bloco, órgão e cargo feita pelo participante.
Além disso, será necessário efetuar o pagamento de taxa no valor de R$ 60,00 para nível intermediário e R$ 90,00 para nível superior. A isenção desse custo será concedida apenas para aqueles que comprovarem ser:
- Registrados no CadÚnico;
- Doadores de medula óssea;
- Bolsistas do ProUni ou Fies.
A Fundação Cesgranrio será responsável por analisar os pedidos de isenção.
Provas do Enem dos Concursos são adiadas
Todos os candidatos do Concurso Nacional Unificado deveriam realizar as provas escritas no dia 05 de maio de 2024. No entanto, as avaliações foram adiadas e ainda não possuem nova data de aplicação. O MGI afirmou que pode divulgar o novo dia de prova nas próximas semanas.
Segundo a ministra Esther Dweck, em coletiva de imprensa, o adiamento foi feito em tempo hábil, uma vez que as pessoas ainda não haviam se deslocado para outras cidades para cumprir essa primeira etapa. A suspensão do CNU aconteceu por conta das tempestades que estão atingindo o Rio Grande do Sul.
Sendo assim, para dar oportunidade aos candidatos desse estado de fazer a prova em igualdade de segurança, assim como os demais participantes, a pasta optou por mudar o cronograma. No entanto, uma nova data de prova do Enem dos Concursos só será divulgada após análise da situação do RS e da disponibilidade das salas de aplicação.
Quais serão as etapas?
Os 21 órgãos irão aplicar prova objetiva e prova discursiva em dois turnos na data informada. No período da manhã, haverá
- 20 questões de múltipla escolha de conhecimentos gerais e prova discursiva para cargos de nível superior;
- 20 questões de múltipla escolha de conhecimentos gerais e redação para cargos de nível médio.
Já no período da tarde, será aplicada a parte de conhecimentos específicos, contando com 50 questões para nível superior e 40 questões para cargos de nível médio. O conteúdo programático do CNU será dividido em cinco eixos alinhado ao conteúdo de conhecimentos específicos por bloco temático, com pesos diferenciados conforme o tema.
De acordo com o Ministério da Gestão e Inovação, as salas de aplicação das provas serão divididas por blocos temáticos. Ou seja, dentro da sala de prova X estarão candidatos do bloco 1 e na sala Y candidatos do bloco 2.
Haverá uma segunda etapa de avaliação de títulos apenas para alguns cargos determinados conforme os editais. Os critérios do Concurso Nacional Unificado para pontuação nesta etapa devem variar, mas podem considerar certificados de:
- Doutorado;
- Mestrado;
- Especialização;
- Residência (para Médicos);
- Experiência Profissional;
- Publicações de artigos, livros, monografias etc;
- Organização e exposição em feitas, shows, eventos etc.
Vale ressaltar ainda que, dependendo do cargo pleiteado, os aprovados ainda podem ser convocados para realização de Curso de Formação.
O que estudar para o Concurso Nacional Unificado?
Os conteúdos cobrados nas provas do CNU podem variar conforme o bloco temático escolhido. Além disso, a parte de conhecimentos específicos ainda pode ter diferentes pesos de acordo com o cargo pleiteado. Veja quais disciplinas serão cobradas:
Disciplinas de conhecimento geral dos Blocos 1 a 7 (nível superior)
- Políticas Públicas;
- Desafios do Estado de Direito: Democracia e Cidadania;
- Ética e Integridade;
- Diversidade e Inclusão na Sociedade;
- Administração Pública Federal;
- Finanças Públicas;
- Conhecimentos Específicos.
Disciplinas das provas objetivas do Bloco 8 (nível intermediário)
- Língua Portuguesa;
- Noções de Direito;
- Matemática;
- Realidade Brasileira.
Eixos temáticos do Bloco 1 do CNU
- Gestão Governamental e Governança Pública;
- Políticas Públicas;
- Gestão Ambiental e Tecnológica, Sustentabilidade e Energia;
- Planejamento e Gestão de Obras, Políticas Públicas de Infraestrutura e Acessibilidade;
- Engenharia Cartográfica e Geoprocessamento.
Eixos temáticos do Bloco 2 do CNU
- Gestão Governamental e Governança Pública;
- Políticas Públicas;
- Gestão e Suporte da Tecnologia da Informação;
- Desenvolvimento de Software;
- Apoio à Decisão, Inteligência Artificial e Métodos Quantitativos.
Eixos temáticos do Bloco 3 do CNU
- Gestão Governamental e Governança Pública;
- Políticas Públicas;
- Caracterização da Paisagem no Meio Rural;
- Práticas de Produção Agropecuária no Meio Rural;
- Desenvolvimento Sustentável no Meio Rural.
Eixos temáticos do Bloco 4 do CNU
- Gestão Governamental e Governança Pública;
- Políticas Públicas;
- Sociologia e Psicologia Aplicadas ao Trabalho;
- Segurança e Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora;
- Direito do Trabalho
Eixos temáticos do Bloco 5 do CNU
- Gestão Governamental e Governança Pública;
- Políticas Públicas – Educação, Ciência e Tecnologia e Justiça;
- Políticas Públicas – Saúde e Desenvolvimento Social;
- Direitos Humanos, Direitos dos Povos Originários e das Populações Tradicionais;
- Pesquisa e Avaliação.
Eixos temáticos do Bloco 6 do CNU
- Gestão Governamental e Governança Pública;
- Políticas Públicas e Análise de Dados;
- Economia, Economia Solidária e Contexto Internacional;
- Orçamento Público, Contabilidade e Regulação;
- Inglês.
Eixos temáticos do Bloco 7 do CNU
- Gestão Governamental e Governança Pública – Estratégia, Pessoas, Projetos e Processos;
- Gestão Governamental e Governança Pública – Riscos, Inovação, Participação, Logística e Patrimônio;
- Políticas Públicas e Noções de Estatística;
- Administração Financeira e Orçamentária, Contabilidade Pública e Compras na Administração Pública;
- Comunicação, Gestão Documental, Transparência e Proteção de Dados.
Cidades de prova do CNU
As provas do Concurso Nacional Unificado serão aplicadas em 217 municípios espalhados por todos os estados brasileiros. Confira quais municípios receberão o Enem dos Concursos conforme a região:
Região Norte
- Acre: Cruzeiro do Sul e Rio Branco;
- Amazonas: Coari, Humaitá, Manaus, Manicoré, Maués, Parintins, Tabatinga e Tefé;
- Amapá: Laranjal do Jari e Macapá;
- Pará: Abaetetuba, Altamira, Ananindeua, Belém, Bragança, Breves, Cametá, Itaituba, Marabá, Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná, Paragominas, Parauapebas, Portal, Redenção, Santana do Araguaia, Santarém, São Félix do Xingu e Tucuruí;
- Rondônia: Ariquemes, Ji-Paraná, Porto Velho e Vilhena;
- Roraima: Boa Vista;
- Tocantins: Araguaína, Gurupi e Palmas.
Região nordeste
- Alagoas: Arapiraca e Maceió;
- Bahia: Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Brumado, Camaçari, Eunápolis, Feira de Santana, Guanambi, Irecê, Itaberaba, Itabuna, Jacobina, Jequié, Juazeiro, Lauro Freitas Paulo Afonso, Ribeira do Pombal, Salvador, Teixeira de Freitas e Vitória da Conquista;
- Ceará: Caucaia, Crateús, Fortaleza, Iguatu, Juazeiro do Norte, Maracanau, Quixadá, Russas e Sobral;
- Maranhão: Bacabal, Balsas, Caxias, Chapadinha, Imperatriz, Pinheiro e São Luís;
- Paraíba: Campina Grande, João Pessoa, Patos e Sousa;
- Pernambuco: Caruaru, Garanhuns, Jabotão dos Guararapes, Olinda, Petrolina, Recife e Serra Talhada;
- Piauí: Floriano, Parnaíba, Picos e Teresina;
- Rio Grande do Norte: Caicó, Mossoró, Natal, Parnamirim;
- Sergipe: Aracaju.
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: Brasília;
- Goiás: Aparecida de Goiânia, Catalão, Goianésia, Goiânia, Itumbiara, Mineiros e Rio Verde;
- Mato Grosso do Sul: Campo Grande, Corumbá, Dourados e Três Lagoas;
- Mato Grosso: Alta Floresta, Cáceres, Cuiabá, Rondonópolis, Sinop, Tangará da Serra, Várzea Grande.
Região Sudeste
- Espírito Santo: Cachoeiro de Itapemirim, Colatina, São Mateus, Serra Velha, Vila Velha e Vitória;
- Minas Gerais: Almenara, Araçuaí, Araxá, Barbacena, Belo Horizonte, Betim, Contagem Curvelo, Diamantina, Divinópolis, Governador Valadares, Ipatinga, Ituiutaba, Janaúba, Januária, Juiz de Fora, Lavras, Montes Claros, Muriaé, Paracatu, Passos, Patos de Minas, Pirapora, Pouso Alegre, Teófilo Otoni, Uberaba e Uberlândia;
- Rio de Janeiro: Angra dos Reis, Belford Roxo, Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Duque de Caxias, Macaé, Niterói, Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, São Gonçalo, São João de Meriti e Volta Redonda;
- São Paulo: Araçatuba, Bauru, Caçapava, Campinas, Guarulhos, Hortolândia, Itapeva, Jacareí, Marília, Mauá, Mogi das Cruzes, Osasco, Paulínia, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santos, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo, Sorocaba Taboão da Serra, Valinhos e Vinhedo.
Região Sul
- Paraná: Cascavel, Curitiba, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Londrina, Maringá, Ponta Grossa, São José dos Pinhais, Umuarama;
- Rio Grande do Sul: Bagé, Caxias do Sul, Farroupilha, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Santo Ângelo e Uruguaiana;
- Santa Catarina: Blumenau, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Joinville, Lages, São José.
Mais informações sobre o CNU
As convocações dos aprovados nos editais do CNU utilizará dois critérios: o primeiro é a prioridade elencada pelo candidato na hora da inscrição, e o segundo é a nota obtida entre os candidatos àquele cargo. Vale ressaltar ainda que quem não for classificado em nenhuma função, poderá entrar para cadastro reserva de todos os cargos que pleiteou desde que não tenha sido reprovado.
Os aprovados poderão ser convocados dentro do prazo de validade de 12 meses. Esse período poderá ser prorrogado por mais 12 meses caso seja necessário.
Tudo o que você precisa saber sobre o Concurso Nacional Unificado está descrito nos editais. Você deve buscar o documento referente ao bloco temático que você pretende participar. Os editais do Enem dos Concursos podem ser acessados pelo site especial que o MGI fez para o certame. Basta clicar sobre o bloco que você quer concorrer.
Você ainda pode acessar os editais do CNU pelas publicações do Diário Oficial da União (DOU). Os documentos foram divulgados em edição extra no dia 10/01. Veja os links diretos:
Se você ficar com alguma dúvida ou caso tenha problemas em qualquer etapa do CNU, entre em contato com a banca organizadora por telefone. A central de atendimento da Fundação Cesgranrio é no número 0800-7012028.
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Fonte: https://concursosnobrasil.com/concurso/concurso-nacional-unificado-cnu/