Namorada de Cristian Cravinhos tatua nome do companheiro no pescoço e afirma: “Tenho orgulho de tudo que vem junto”

Amanda Barbieri, de 37 anos, virou assunto nas redes sociais e na imprensa após tatuar o nome do namorado, Cristian Cravinhos, na lateral do pescoço, próximo à orelha. Cristian foi condenado a 42 anos de prisão pela participação no assassinato de Manfred e Marísia von Richthofen, pais de Suzane von Richthofen, em 2002, além de tentativa de suborno. Atualmente, ele cumpre pena em regime aberto.

O relacionamento entre Amanda e Cristian tem apenas 44 dias, mas isso não impediu a decisão ousada. “Não dou a mínima para o que as pessoas pensam. Tenho muito orgulho do Cristian, do nome dele, de tudo que vem junto”, disse Amanda ao jornal O Globo.

Segundo ela, a relação começou pelas redes sociais durante as saídas temporárias de Cristian do presídio. Com a progressão para o regime aberto, Amanda decidiu procurá-lo pessoalmente, e hoje, os dois dividem um apartamento no Tatuapé, zona leste de São Paulo.

A tatuagem causou surpresa até no estúdio. O tatuador chegou a perguntar: “É a pessoa que estou pensando?”, ao ouvir o nome. Amanda respondeu de forma direta: “Quando quero fazer uma tatuagem, vou lá e faço”. Inspirado pela homenagem, Cristian prometeu retribuir com uma tatuagem em nome dela.

Casos como esse não são isolados. O irmão de Cristian, Daniel Cravinhos, também gravou na pele nomes de ex-parceiras. Já Bruno Watermann, pintor do Paraná, tatuou o nome de Suzane von Richthofen nas costas, junto com a data do crime e seu signo. “Senti por ela um amor à primeira vista. A loucura dela é idêntica à minha”, declarou. Ele ainda nomeou seus dois filhos como Suzane e Daniel.

Já Suzane, que agora se apresenta como Suzane Louise Magnani Muniz, vive atualmente em Águas de Lindóia (SP), cidade onde o marido, o médico Felipe Zecchini Muniz, foi aprovado em concurso. Cumprindo pena em regime aberto, ela foi vista em salões de beleza e cachoeiras da região. Em 2023, retomou o curso de Direito, o mesmo que cursava na época do crime, e teve um filho com o atual companheiro.

A tentativa de reconstruir a vida, no entanto, é constantemente atravessada pela fama do caso. Embora tenha alterado o nome, sua ficha criminal continua acessível e é frequentemente lembrada por moradores dos locais por onde passa.

A história que chocou o país também ganhou versões cinematográficas. A trilogia de filmes lançada pela Amazon Prime Video — “A Menina que Matou os Pais”, “O Menino que Matou Meus Pais” e “A Confissão” — expõe os diferentes pontos de vista e bastidores da investigação. A atriz Carla Diaz interpreta Suzane nas três produções.

O crime ocorreu em 31 de outubro de 2002, quando o casal Richthofen foi brutalmente assassinado com barras de ferro pelos irmãos Cravinhos, a mando de Suzane. O caso foi inicialmente tratado como latrocínio, mas teve reviravolta dez dias depois com a confissão dos envolvidos. A motivação, segundo a Justiça, foi a desaprovação dos pais ao relacionamento da filha com Daniel Cravinhos.

Fonte: Estado de Minas