
Um novo estudo da Universidade do Colorado levantou preocupações sobre os efeitos do adoçante eritritol na saúde vascular.
Embora popular por ser quase isento de calorias e amplamente usado em dietas cetogênicas e produtos “sem açúcar”, o eritritol pode aumentar o risco de acidente vascular cerebral, segundo os pesquisadores.
Em testes laboratoriais com células de vasos sanguíneos cerebrais, o adoçante causou aumento do estresse oxidativo, redução da produção de óxido nítrico (importante para o fluxo sanguíneo), maior contração dos vasos e dificuldade na dissolução de coágulos.
Esses efeitos indicam um possível risco elevado de AVC isquêmico.
Estudos anteriores já haviam denunciado riscos
- Os achados se somam a evidências anteriores.
- Estudos de 2023 e 2024 já haviam relacionado o eritritol a maior risco de infarto, derrame e formação de coágulos.
- Além disso, o composto é frequentemente combinado a outros adoçantes, como o de fruta-do-monge, o que pode mascarar seu consumo.
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Pesquisadores pedem cautela no uso do adoçante
Apesar de os resultados mais recentes virem de um estudo in vitro — ou seja, em laboratório e fora do corpo humano — os cientistas alertam para a necessidade de cautela.
“Embora o eritritol seja amplamente utilizado em produtos sem açúcar comercializados como alternativas mais saudáveis e novas pesquisas sejam necessárias, o público deve estar atento à quantidade de eritritol que consome”, disse Auburn Berry, autor do estudo publicado no Journal of Applied Physiology.

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