“Death Stranding 2: On the Beach” é um dos maiores lançamentos do mundo dos games em 2025, e também um dos mais comentados da cultura pop recente. O jogo tem direção e roteiro do consagrado Hideo Kojima, famoso por ser o criador da lendária franquia “Metal Gear”.
Nesta sequência, acompanhamos novamente Sam Porter Bridges (interpretado por Norman Reedus, o Daryl de “The Walking Dead”), agora em uma nova missão que o leva ao continente australiano. A trama mistura aventura, suspense e ação com fortes elementos simbólicos, oníricos e surrealistas, repleta de metáforas, imagens épicas e dilemas existenciais.
Neste artigo, vamos explicar o final de “Death Stranding 2” e destacar as principais revelações da narrativa.
Atenção: o texto contém spoilers dos dois jogos da franquia. Continue por sua conta e risco.
Death Stranding 2: história do jogo
Antes de mergulharmos no final, é importante entender o ponto de partida da trama.
A história se passa onze meses após os eventos do primeiro jogo. As Cidades Unidas da América (UCA) estão totalmente conectadas pela rede quiral, e a BRIDGES, antiga organização de entregas, foi extinta. No lugar dela, surge o APAS, um sistema automatizado que usa robôs não tripulados para fazer entregas, deixando os carregadores humanos obsoletos.
Nesse novo mundo, começam a surgir portais transcontinentais, chamados de “portões de placas”, que aparecem em regiões com alta densidade quiral – incluindo um portal que conecta o México à Austrália.
Apesar do avanço tecnológico, o planeta ainda sofre com ameaças sobrenaturais: as criaturas “encalhadas” (BTs) estão mais agressivas, há desastres naturais recorrentes, e misteriosos inimigos conhecidos como “mechs fantasmas” surgem no caminho.
Sam vive recluso com sua filha adotiva, Lou, até ser convocado por Fragile, agora líder de uma nova organização chamada Drawbridge, para ajudar a conectar o México à rede quiral. Durante a missão, Sam descobre que Lou possui um ID de Bridge Baby (BB), mas não está registrada no sistema da UCA, o que levanta suspeitas.
Após um ataque à sua casa, Lou é dada como morta. Devastado, Sam se isola novamente. Um mês depois, Fragile o convence a atravessar o portal de placas até a Austrália. Lá, Lou reaparece misteriosamente como uma entidade BT, e Sam descobre uma verdade chocante sobre a origem dela.
O que acontece no final do game Death Stranding 2? Veja as explicações
Higgs retorna e ameaça o mundo com o “Last Stranding”
Sam enfrenta seu antigo inimigo Higgs, agora revivido por uma inteligência artificial chamada APAS 4000. Essa IA, criada para controlar robôs de entrega, evoluiu ao ponto de se tornar quase uma entidade consciente. Com ela, Higgs tenta causar o “Last Stranding”, um evento catastrófico que extinguiria toda a vida. Ele sequestra Tomorrow (Lou) para usar seus poderes e acelerar a decadência do mundo.
A verdade sobre Lou: ela é Tomorrow, a nova Entidade de Extinção
Revelação: Lou, a bebê BB do primeiro jogo, cresceu no mundo dos mortos após um acidente causado por Higgs e voltou como uma mulher jovem com poderes únicos.
Ela é a filha biológica de Sam com Lucy, sua falecida esposa. Essa revelação vem acompanhada de um passado trágico, envolvendo Neil Vanna, um aliado de Lucy que tentou salvá-la durante sua gravidez, mas acabou morrendo em uma explosão void-out.
A morte (final) de Fragile
Fragile morre de fato no final do jogo. Ela já havia sido morta por Higgs no início da campanha, mas seu espírito permaneceu na realidade para ajudar Sam. No clímax, ela desaparece de vez após garantir a segurança de Lou. Sua despedida marca um dos momentos mais emocionantes do jogo.
A batalha final: Sam vs. Higgs
A luta final entre Sam e Higgs é intensa e estilizada, alternando entre duelo de espadas, combate corpo a corpo e até uma bizarra batalha de guitarra elétrica.
No fim, Sam consegue vencer Higgs com a ajuda de Lou, que assume o controle de seus poderes e o elimina definitivamente.
Reconciliação entre pai e filha
Após a morte de Higgs, Lou recupera completamente suas memórias e se reconcilia com Sam. Ela entende sua origem, sua missão e o amor que Sam sempre teve por ela, mesmo sem saber que era sua filha de verdade.
O final de Death Stranding 2 é fixo ou tem múltiplos desfechos?
“Death Stranding 2: On the Beach” possui um final único e fixo. O jogo conduz o enredo de forma linear, com foco na construção de uma conclusão, que amarra os mistérios deixados desde o primeiro título. Apesar disso, existem muitos elementos simbólicos e interpretações para os acontecimentos: marca registrada das obras de Kojima.
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O que significa a cena pós-créditos de Death Stranding 2?
Tomorrow inicia sua própria jornada
Na primeira cena pós-créditos, vemos Tomorrow (Lou) mais velha, agora atuando como uma nova portadora, seguindo os passos do pai. Ela carrega consigo o antigo recipiente BB como lembrança, e caminha em direção a um plate gate, estrutura de teletransporte que liga continentes, sugerindo o início de uma nova missão para conectar o mundo.
O recipiente com maçãs frescas
A segunda cena pós-crédito mostra o recipiente BB de Lou, agora cheio de maçãs vermelhas, um símbolo que representa a vida. Esse detalhe sutil indica que Lou aprendeu a controlar seus poderes de aceleração de envelhecimento, o que pode ser decisivo para o futuro da humanidade.
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