
O Governo Federal anunciou nesta semana a redução de imposto para carros populares e sustentáveis, parte do programa Carro Sustentável. Para aderir a medida, a General Motors, Renault, Volkswagen, Hyundai e Stellants já correram com um pedido de credenciamento de cinco modelos de veículos ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) na sexta-feira (11). A redução do IPI passa a valer em 90 dias.
De olho no incentivo, montadoras como General Motors, Renault, Volkswagen, Hyundai e Stellantis (dona de marcas como Fiat e Peugeot) já deram entrada no pedido ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) para o credenciamento de cinco modelos para se enquadrar na nova regra.
Para ter direito ao IPI Zero, os carros devem emitir menos de 83g de CO2 por quilômetro rodado, conter mais de 80% de materiais recicláveis, ter fabricação 100% brasileira — soldagem, pintura, motor e montagem — e ser classificados como compactos.
Com isso, o Brasil volta a ter carros zero quilômetro a valores mais baixos que hoje em dia. Entre os exemplos, o Fiat Mobi cai de R$ 72.990 para R$ 68.990; o Renault Kwid Zen baixa de R$ 71.640 para R$ 68.990; e o Volkswagen Polo Track tem cortes que chegam a R$ 10 mil, podendo custar em torno de R$ 72.990, dependendo da configuração.
As montadoras ainda precisarão manter metas de eficiência energética para seguir com o benefício, dentro da estratégia do governo para reduzir emissões no setor automotivo e estimular a indústria nacional.
IPI Verde
O governo federal anunciou nesta quinta-feira (10) dois programas para reduzir as alíquotas de carros populares. O decreto foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e regulamenta o programa Mover e cria o programa Carro Sustentável.
O programa Carro Sustentável zera a cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de veículos compactos com alta eficiência energética-ambiental fabricados no Brasil.
Além do IPI Zero, outra medida que reduz as alíquotas de carros populares é o IPI Verde, que estabelece uma taxa base de 6,4% para veículos de passageiros e de 3,9% para automóveis comerciais leves. A alíquota será ajustada por um sistema de acréscimos e decréscimos, e o cálculo levará em conta critérios como eficiência energética, tecnologia de propulsão, potência, nível de segurança e índice de reciclabilidade.
De acordo com o governo, os veículos com melhores indicadores receberão bônus de descontos no imposto, enquanto os com piores avaliações sofrerão um acréscimo na cobrança. A iniciativa é uma maneira de impedir o déficit fiscal na cobrança do imposto.
Fonte: https://agendadopoder.com.br/montadoras-iniciam-adesao-ao-ipi-zero-e-revisam-valores-de-carros-populares/