17 de julho de 2025
Suspeita de envenenar ovo de Páscoa que matou criança é
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A Justiça do Maranhão negou o pedido de realização de exame de sanidade mental em Jordélia Pereira Barbosa, de 36 anos, acusada de envenenar uma família em Imperatriz com ovo de Páscoa que continha chumbinho, causando a morte de duas crianças. O pedido de exame de sanidade mental foi feito pela defesa da acusada e negado pelo juiz durante a audiência de instrução que ocorreu na última segunda-feira (14), no Fórum de Imperatriz.

De acordo com a justiça, o exame de sanidade mental foi negado porque não há sinais de que Jordélia não possa responder pelos próprios atos. Durante o depoimento, Jordélia afirmou que comprou o ovo de chocolate e enviou para Mirian, mas negou que teria envenenado o doce.

Mirian Lira, uma das vítimas do crime, também participou da audiência de forma virtual. Em depoimento, Mirian alegou que vinha sofrendo ameaças por parte da acusada desde o início do relacionamento com o ex-marido de Jordélia. A acusada está presa na unidade prisional feminina de São Luís desde abril.

Relembre o crime

Jordélia Pereira Barbosa envenenou três membros de uma mesma família; a mãe, identificada como Mirian Lira Rocha, de 38 anos e os seus dois filhos: Luís Fernando Rocha Silva de 7 anos e Evely Fernanda, de 13 anos. Os três consumiram um ovo de Páscoa em Imperatriz. Jordélia seria a ex do atual companheiro de Mirian Lira.

Luís Fernando foi a primeira vítima. A irmã, Evely Fernanda não resistiu ao envenenamento e foi a óbito no dia 22 de abril. Evely estava internada desde o dia 16 de abril, data em que comeu o ovo envenenado. De acordo com o boletim médico, a paciente teve choque vascular refratário associado a múltipla falência dos órgãos. A mãe das crianças, Mirian Lira Rocha, de 38 anos, também sofreu intoxicação e esteve internada.

Guarda dos filhos

Jordélia também perdeu a guarda dos dois filhos que tinha com o ex-marido. A decisão é do juiz Alexandre Antônio José de Mesquita, da 3ª Vara de Santa Inês, e ocorreu após o pai das crianças solicitar a alteração na guarda.

Para o juiz, a guarda dos filhos deve ser encaminhada de forma unilateral ao pai porque Jordélia é suspeita de duplo homicídio, o que indica a incapacidade da mãe de assegurar o melhor interesse das crianças. Atualmente, Jordélia está detida na Unidade Prisional de Ressocialização Feminina de São Luís (UPFEM), aguardando o andamento do seu processo.

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Fonte: https://oimparcial.com.br/noticias/2025/07/justica-nega-pedido-de-exame-de-sanidade-mental-para-acusada-de-envenenar-familia-com-ovo-de-pascoa/