Cricielle Muniz é reconduzida à direção nacional do PT durante posse de Edinho Silva e reforça protagonismo maranhense na política nacional

Brasília, 3 de agosto de 2025. A maranhense Cricielle Muniz foi reconduzida à direção nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) durante o 17º Encontro Nacional da legenda, realizado no Complexo Brasil 21, em Brasília. A posse aconteceu neste domingo, 3 de agosto, e marcou o início da gestão de Edinho Silva como novo presidente nacional do partido, em um evento que reuniu militantes, parlamentares, ministros do governo Lula e delegações de todo o país.
A delegação maranhense teve presença marcante, com a participação do presidente estadual do PT, Francimar Melo, da presidente do PT de São Luís, Raimundinha, do ex-governador Washington Oliveira, do deputado federal Rubens Pereira Júnior e de outros quadros que vêm construindo, desde os territórios, o enraizamento do projeto petista no estado.

Atual diretora-geral do IEMA (Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão), Cricielle carrega na trajetória o chão da periferia, o ativismo estudantil e a aposta em políticas públicas que mudam vidas. Sua presença na direção nacional, mais do que uma renovação de mandato, reafirma um lugar político: o de quem faz disputa com a realidade nas mãos e fala a partir de onde o povo vive.

Foi um momento de reafirmação de nomes, territórios e trajetórias que seguem firmes na construção partidária. Com Cricielle, o Maranhão ocupa espaço com mais firmeza. E não apenas com cargos, mas com discurso, narrativa e acúmulo político. Nos bastidores, há expectativa de que esse movimento se desdobre em novas inserções, especialmente de mulheres, jovens e lideranças de territórios periféricos.

A nova direção do PT terá pela frente o desafio de sustentar a base política de Lula até 2026, reorganizar o partido nas cidades e lidar com um cenário de polarização intensa. A presença de vozes como a de Cricielle aponta para um esforço real de aproximação com o Brasil profundo, que se expressa nas escolas, nas igrejas, nos bairros e nos espaços coletivos de construção popular.