
O governo dos Estados Unidos elaborou um levantamento detalhado sobre escritórios de advocacia ligados a familiares de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e sobre institutos de ensino ou pesquisa com vínculos, diretos ou indiretos, com esses magistrados.
De acordo com informações da CNN, a iniciativa da gestão Donald Trump tem como objetivo rastrear eventuais conexões financeiras que possam ser utilizadas para aplicar medidas de “asfixia econômica”, evitando que os alvos driblem sanções previstas na Lei Magnitsky. A norma permite ao governo norte-americano punir estrangeiros envolvidos em corrupção ou violações de direitos humanos, bloqueando bens e restringindo transações.
Por enquanto, não há expectativa de estender as sanções para além do ministro Alexandre de Moraes, que já é alvo da legislação. No entanto, fontes afirmam que, caso Washington decida avançar contra outros integrantes da Corte, o mapeamento permitirá ação imediata.
Segundo interlocutores, o objetivo é evitar que ministros ou seus familiares utilizem pessoas jurídicas, como CNPJs de empresas ou movimentações financeiras de institutos privados, para contornar possíveis bloqueios ou restrições. Dessa forma, a administração norte-americana busca garantir que um eventual endurecimento das medidas tenha efeito prático e amplo.
Em entrevista ao jornal Financial Times, de Londres, Eduardo Bolsonaro faz menção a sanções que podem ser aplicadas à mulher do ministro Alexandre de Moraes, a advogada Viviane de Moraes.
Fonte: https://agendadopoder.com.br/governo-trump-mapeia-escritorios-e-negocios-de-parentes-para-ampliar-pressao-sobre-ministros-do-stf/