Relatório dos EUA usa fake news para acusar Brasil de violar direitos humanos e respaldar ingerência ilegal de Trump – Agenda do Poder

O relatório do Departamento de Estado dos Estados Unidos que acusa o Brasil de violações de direitos humanos provocou forte reação no Palácio do Planalto e no Supremo Tribunal Federal (STF), diz Valdo Cruz em seu blog no portal g1. Assessores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros da Corte classificaram o documento como “falso” em sua maior parte, acusando-o de usar “táticas de fake news” para justificar uma tentativa de ingerência do presidente estadunidense, Donald Trump, nos assuntos internos do país.

Segundo integrantes do governo, a iniciativa teria como objetivo fortalecer politicamente o ex-presidente Jair Bolsonaro e pressionar contra a regulamentação das redes sociais no Brasil. “O relatório é uma ofensa aos que defendem os direitos humanos e reflete a postura de um país que não quer ser levado a sério”, disse um assessor próximo de Lula.

No STF, o tom foi igualmente duro. Ministros ouvidos reservadamente afirmaram que o conteúdo está contaminado por interesses políticos da atual gestão estaudnidense. Eles criticaram o fato de o texto poupar países como El Salvador e Israel, ao mesmo tempo em que acusa o Brasil de supostas violações. “Não pode ser levado a sério, é uma brincadeira de mau gosto, só que elaborado pela maior potência mundial”, declarou um ministro.

Outro magistrado foi ainda mais direto: classificou o documento como “lamentável” e alertou para uma possível escalada nas tensões bilaterais. “O STF sabe muito bem que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai escalar ainda mais e tudo vai piorar, antes de melhorar”, afirmou.

Para o governo brasileiro e membros do Judiciário, o relatório representa não apenas uma distorção da realidade, mas também um movimento político para influenciar decisões internas, em especial nas áreas de regulação digital e direitos civis. A posição oficial, segundo fontes, é de rechaço total à ofensiva dos EUA.