A Casa de Samba Candongueiro, em Pendotiba, Niterói, conquistou, nesta quarta-feira (17), o reconhecimento como patrimônio cultural imaterial do estado do Rio de Janeiro. O texto, de autoria da deputada Verônica Lima (PT), foi aprovado em segunda discussão na Assembleia Legislativa (Alerj) e celebra a trajetória de um dos mais tradicionais redutos do samba no país.
Fundado em 1990 com um show de Wilson Moreira, o Candongueiro se tornou palco de apresentações memoráveis. Já passaram por lá nomes como Zé Kéti, Marisa Monte, Aldir Blanc, Beth Carvalho, Dudu Nobre, João Nogueira, Monarco, Nelson Sargento e Nei Lopes, além das velhas guardas de escolas de samba como Portela, Mangueira e Império Serrano.
O espaço enfrentou um período de fechamento entre 1993 e 1996, mas reabriu após mobilização dos frequentadores, em um show comandado por Luiz Carlos da Vila. Desde então, mantém viva a tradição, reunindo músicos, compositores e amantes do samba.
Cultura e formação
Mais do que palco de grandes encontros, o Candongueiro também investe em formação cultural. O projeto Tocando Meu Candongueiro oferece oficinas de pesquisa, seminários com personalidades do samba e promove um festival mensal de rodas com convidados especiais.
Para Verônica Lima, a decisão reforça a importância da preservação da memória cultural fluminense. Segundo a deputada, o reconhecimento contribui para valorizar a tradição do samba em Niterói e em todo o estado.
O projeto agora segue para avaliação do governador Cláudio Castro.
Fonte: https://agendadopoder.com.br/candongueiro-e-reconhecida-como-patrimonio-cultural-imaterial-do-estado/
