A OpenAI está trabalhando no desenvolvimento de uma ferramenta de geração de músicas usando inteligência artificial, segundo um relatório do site The Information. O recurso funcionaria transformando áudios e texto em faixas musicais.
A empresa já lançou modelos de geração musical no passado, mas antes do ChatGPT.
OpenAI no ramo musical?
Segundo fontes ouvidas pelo site, a OpenAI estaria trabalhando com alunos da Juilliard School, famosa faculdade de Música em Nova York, para fornecer dados de treinamento para um possível modelo de IA.
A ferramenta seria de geração de músicas a partir de prompts de texto ou áudio. Ela poderia ser usada para criar ou adicionar trilhas sonoras a vídeos e áudios já existentes.
Não está claro quando a desenvolvedora planeja lançar esse produto, se ele será integrado ao ChatGPT ou ao Sora (de criação de vídeos), ou se será uma ferramenta completamente nova.
Como lembrou o TechCrunch, a OpenAI já lançou modelos de geração de música, mas isso aconteceu antes do ChatGPT, de 2022. Atualmente, a empresa está trabalhando em modelos de geração de áudio a partir de texto.
Cruzamento entre IA e arte é tema polêmico
A OpenAI já entrou no ramo artístico antes. O modelo Sora gera vídeos realistas a partir de inteligência artificial e foi alvo de protestos da indústria cinematográfica.
O lançamento da rede social Sora, voltada especificamente para os vídeos de IA, chamou atenção para os direitos autorais. Isso porque usuários estavam criando conteúdos usando a imagem de famosos sem autorização.
Um dos casos envolveu Bryan Cranston, ator conhecido por interpretar Walter White na série Breaking Bad. Após seu rosto e voz terem sido usados na criação de vídeos sem consentimento, ele pressionou a OpenAI para tomar medidas para impedir esse tipo de uso. Em resposta, a desenvolvedora se comprometeu a combater as deepfakes. Leia mais sobre o caso aqui.
Mesmo antes disso, agências e sindicatos de atores já haviam chamado atenção para o risco do uso de imagem. Casos semelhantes acontecem no mundo musical, em que obras protegidas por direitos autorais são usadas no treinamento sem consentimento dos criadores ou devida remuneração.
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OpenAI investe em IA para combater armas biológicas
- A OpenAI, em parceria com os fundos Founders Fund e Lux Capital, anunciou um investimento de US$ 30 milhões na Valthos, startup de Nova York que utiliza inteligência artificial para reforçar a segurança biológica;
- A empresa desenvolve ferramentas voltadas à detecção e prevenção de ameaças biotecnológicas potencialmente agravadas pelo uso indevido de IA;
- O objetivo da Valthos é combater cenários extremos em que agentes biológicos sintéticos, criados com auxílio de sistemas de IA, possam ser usados em ataques;
- A preocupação tem base em alertas recentes do Center for AI Safety, que descreveu como “pesadelo” a hipótese de um vírus criado por um terrorista com características combinadas de HIV, sarampo e varíola.
Veja os detalhes neste link.
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