Em Araxá (MG), a tradição das águas terapêuticas molda a identidade da cidade há séculos. A fama do local, ligada à lenda da beleza de Dona Beja, atrai turistas para as fontes de águas sulfurosas e radioativas e para o Grande Hotel, um ícone da era Vargas.
O que as águas de Araxá têm de especial?
São águas que nascem de uma cratera vulcânica, em temperaturas naturalmente quentes. A diversidade é o destaque, com opções gasosas, ferruginosas e, principalmente, sulfurosas e radioativas. Essas fontes são conhecidas por suas propriedades terapêuticas, atraindo visitantes em busca de tratamentos para a pele, alívio de dores, relaxamento e bem-estar geral.
Quem foi Dona Beja e qual sua relação com a cidade?
Ana Jacinta de São José, a “Dona Beja”, foi uma cortesã do século XIX que se tornou uma figura lendária em Minas Gerais. A crença popular diz que sua beleza estonteante era mantida com banhos nas fontes termais de Araxá. Hoje, ela é um símbolo da cidade, dando nome a uma fonte, um museu e até a uma marca de cachaça regional.
Qual a importância do Grande Hotel Termas de Araxá?
Inaugurado em 1944, o hotel consolidou Araxá como um destino de luxo. A obra monumental, inspirada em casas de banho romanas, reflete o glamour da era de ouro de Getúlio Vargas. O espaço, que já abrigou um cassino e hospedou personalidades como Juscelino Kubitschek, hoje funciona como um grande spa e hotel, sendo tombado como patrimônio histórico de Minas Gerais.
Quais os benefícios terapêuticos atribuídos a essas águas?
A água sulfurosa, de alta temperatura, é usada para aliviar estresse, dores musculares, reumatismo e problemas de pele. Já a água radioativa, que possui gás radônio (elemento natural), é utilizada para estimular o metabolismo e fortalecer o sistema imunológico, além de auxiliar em tratamentos respiratórios.
Como a cidade preserva essa herança histórica e natural?
Além do tombamento do complexo hoteleiro, a cidade mantém vivas as fontes originais, como a Fonte Dona Beja e a Fonte Andrade Júnior, onde ocorrem os banhos de lama. O centro histórico ainda exibe casarões da época do ciclo do ouro, e visitas guiadas no Grande Hotel recontam os detalhes que o conectam à história política do Brasil.
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Fonte: https://www.gazetadopovo.com.br/brasil/araxa-as-aguas-que-inspiraram-a-lenda-da-beleza-de-dona-beja/
