21 de setembro de 2024
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“Lula”, documentário dirigido pelo estadunidense Oliver Stone, estreou em Cannes neste domingo (19). Apresentado fora da competição, o filme retrata rapidamente a infância e a juventude de Luiz Inácio Lula da Silva para se aprofundar em seu papel sindical e político.

A sessão em uma das salas do Palácio dos Festivais estava lotada e a equipe do filme foi muito aplaudida. Antes da exibição, Stone falou que o documentário é “sobre uma pessoa especial no mundo de hoje, um líder único”. Ele ainda mencionou alguns fatos marcantes da vida o presidente brasileiro e acrescentou “admiro profundamente este homem.”

Stone afirmou ainda que sabe “que muitas pessoas da elite detestam o Lula” e pediu que as pessoas da plateia “não o detestem”.

“Lula” foi exibido na mostra “Sessões Especiais” da seleção oficial do Festival. O filme retrata a vida do presidente brasileiro, abordando sua prisão, entre 2018 e 2019, sua eleição em 2022 e a volta ao poder.

O documentário traz entrevistas inéditas com o presidente e seus conselheiros. A principal entrevista com Lula foi feita por Stone durante a campanha eleitoral de 2022.

O diretor também conversou com Glenn Greenwald, fundador do site The Intercept, para apresentar os meandros da Operação “Lava Jato” que levou Lula à prisão.

O longa também mostra como a “Vaza Jato”, divulgada por Greenwald, foi importante para a libertação do presidente, uma vez que denunciou as irregularidades e ilegalidades do processo.

Stone tem dado atenção especial à América Latina. Entre seus filmes está “Salvador: O Martírio de um Povo”, com James Woods, sobre o conflito entre guerrilheiros de esquerda e militares da direita em El Salvador. Ele também produziu documentários sobre Fidel Castro e Hugo Chávez.

Em “Lula”, Stone co-assinou o documentário com seu colaborador Rob Wilson, com quem criou obras como “JFK”, sobre o assassinato do presidente John Fitzgerald Kennedy.

Com informações do g1.

Fonte: https://agendadopoder.com.br/documentario-de-oliver-stone-sobre-lula-estreia-no-festival-de-cannes-admiro-profundamente-este-homem-disse-o-cineasta/