Vasco e Corinthians se enfrentam na final da Copa do Brasil neste domingo (21)

Vasco e Corinthians voltam a se encontrar neste domingo (21) para a definição do campeão da Copa do Brasil. A bola rola a partir das 18h (horário de Brasília), no Maracanã, que terá casa cheia: todos os ingressos destinados às torcidas mandante e visitante foram vendidos.

O confronto chega completamente aberto. No primeiro duelo da final, disputado na última quarta-feira (17), na Neo Química Arena, em São Paulo, cariocas e paulistas empataram por 0 a 0 diante de 46.616 torcedores. A partida registrou renda de R$ 5.469.214,00, a maior da história do estádio. Quem vencer no tempo regulamentar fica com a taça; persistindo o empate, o campeão será definido nos pênaltis.

O Vasco disputa sua terceira final de Copa do Brasil. O clube foi vice-campeão em 2006, ao perder para o Flamengo, e conquistou o título em 2011, quando superou o Coritiba. Já o Corinthians chega à decisão pela oitava vez e busca o quarto troféu, após as conquistas de 1995, 2002 e 2009. O Timão ficou com o vice em 2001, 2008, 2018 e 2022.

Além do prestígio esportivo e da vaga direta na Libertadores, a decisão envolve cifras elevadas. O campeão receberá cerca de R$ 77 milhões em premiação, enquanto o vice ficará com aproximadamente R$ 33 milhões. Ao longo da competição, o Vasco, que iniciou desde a primeira fase, acumulou cerca de R$ 24 milhões. O Corinthians, que entrou na terceira fase, soma em torno de R$ 20,6 milhões.

As campanhas

O Vasco avançou com tranquilidade nas duas primeiras fases, vencendo União Rondonópolis e Nova Iguaçu por 3 a 0, fora de casa. Na terceira fase, eliminou o Operário-PR após dois empates por 1 a 1 e vitória nos pênaltis em São Januário.

Nas oitavas de final, o time cruzmaltino passou pelo CSA ao vencer por 3 a 1 no Rio, depois de empate sem gols em Maceió. Nas quartas e na semifinal, a equipe voltou a decidir nas penalidades, eliminando Botafogo (dois empates por 1 a 1) e Fluminense (vitória por 2 a 1 e derrota por 1 a 0).

O Corinthians iniciou sua trajetória com duas vitórias por 1 a 0 sobre o Novorizontino. Nas oitavas, protagonizou um dos confrontos mais marcantes da competição ao eliminar o Palmeiras com triunfos por 1 a 0 na Neo Química Arena e no Allianz Parque.

Nas quartas de final, o Timão superou o Athletico-PR, vencendo por 1 a 0 em Curitiba e por 2 a 0 em São Paulo. Na semifinal, eliminou o Cruzeiro após vitória por 1 a 0 no Mineirão, derrota por 2 a 1 em casa e classificação nos pênaltis.

Prováveis times

No Vasco, o técnico Fernando Diniz não contará com o lateral Lucas Piton e o volante Mateus Carvalho, ambos lesionados. Mateus sofreu grave lesão no joelho ainda no aquecimento da partida de ida, enquanto Piton se recupera de problema no ligamento colateral medial. A tendência é a repetição da escalação do primeiro jogo: Léo Jardim; Paulo Henrique, Carlos Cuesta, Robert Renan e Pumita; Cauan Barros, Thiago Mendes e Phillipe Coutinho; Nuno Moreira, Andrés Gómez e Rayan.

Pelo lado corintiano, o técnico Dorival Júnior não perdeu nenhum dos jogadores pendurados para a decisão. Entre eles estavam nomes importantes como o goleiro Hugo Souza, o zagueiro Gustavo Henrique e o meia Rodrigo Garro. A principal dúvida está no meio-campo, entre Garro e André Carrillo. A provável formação tem: Hugo Souza; Matheuzinho, André Ramalho, Gustavo Henrique e Matheus Bidu; Maycon, Raniele, Breno Bidon e Rodrigo Garro (ou André Carrillo); Memphis Depay e Yuri Alberto.

Histórico favorável ao Corinthians

Vasco e Corinthians já se enfrentaram seis vezes em confrontos eliminatórios, com vantagem ampla para o clube paulista, vencedor em cinco ocasiões. O duelo mais lembrado ocorreu nas quartas de final da Libertadores de 2012, quando o goleiro Cássio defendeu finalização de Diego Souza no Pacaembu.

A última final entre as equipes foi há 25 anos, também no Maracanã, na decisão do Mundial de Clubes de 2000. Após empate sem gols, o Corinthians venceu nos pênaltis por 4 a 3, com defesa de Dida e cobrança desperdiçada por Edmundo.

O retrospecto entre os técnicos em finais também favorece o lado alvinegro. Em 2016, Dorival Júnior levou o Santos ao título paulista diante do Audax, então comandado por Fernando Diniz, em uma decisão que marcou o início da projeção nacional do atual treinador vascaíno.

^{*Fonte: Agência Brasil}

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