Brasil registra menor taxa de desemprego da série histórica e alta na renda do trabalhador rural

O Brasil alcançou a menor taxa de desemprego desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), iniciada em 2012. Ao mesmo tempo, os trabalhadores dos setores de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura apresentaram o maior crescimento do rendimento médio mensal real entre os grupamentos de atividade econômica.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rendimento médio desses setores teve alta de 7,3% na comparação com o mesmo trimestre de 2024, o que representa um aumento superior a R$ 157. O desempenho do campo contribuiu para que o rendimento real habitual de todos os trabalhos atingisse R$ 3.574, o maior valor já registrado, com crescimento de 1,8% no trimestre e de 4,5% no acumulado anual.

A massa de rendimento real habitual também alcançou patamar recorde, somando R$ 363,7 bilhões. O indicador teve elevação de 2,5% no trimestre, o equivalente a R$ 9 bilhões a mais, e de 5,8% no ano, com acréscimo de R$ 19,9 bilhões.

Ainda de acordo com a PNAD Contínua, a taxa de desocupação ficou em 5,2% da força de trabalho, o menor índice da série histórica. No trimestre encerrado entre setembro e novembro, havia 5,644 milhões de pessoas procurando emprego no país.

O levantamento relembra que o maior número de desocupados foi registrado no trimestre finalizado em março de 2021, durante o período mais crítico da pandemia de covid-19, quando o contingente chegou a 14,979 milhões de pessoas.

Para o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, os resultados evidenciam a relevância do agronegócio para a economia nacional e refletem os efeitos das políticas públicas implementadas pelo Governo Federal, com impacto direto na geração de emprego e no aumento da renda, tanto no campo quanto nas cidades.

^{*Fonte: GOV}