26 de novembro de 2024
Um a cada quatro desabrigados no Rio Grande do Sul
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O terceiro e quarto óbitos por leptospirose relacionados às enchentes no Rio Grande do Sul foram confirmados pelo governo do estado na última quinta-feira (23). As vítimas são dois homens, de 56 e 50 anos, moradores de Cachoeirinha e Porto Alegre, respectivamente. 

Os dois novos óbitos foram confirmados pelo Laboratório Central do Estado (Lacen). O morador de Cachoeirinha morreu em 19 de maio, e o de Porto Alegre, em 18 de maio. Anteriormente, houve óbitos em Venâncio Aires e Travesseiro. 

A leptospirose é uma doença infecciosa transmitida pela exposição à urina de animais infectados, principalmente ratos, presente na água ou lama em locais com enchente. Neste mês, foram confirmados 54 casos da doença. 

A doença é endêmica no estado, mas alagamentos aumentam a infecção. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo e calafrios. O contágio ocorre pelo contato com água contaminada. Os sintomas surgem de cinco a 14 dias após a contaminação. 

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) monitora doenças durante enchentes. Até esta quinta-feira (23), foram notificados 1.140 casos de leptospirose, com 54 confirmados. Outros quatro óbitos em investigação.

Os dois primeiros casos

O primeiro óbito confirmado após as enchentes que começaram no fim de abril ocorreu com um homem de 67 anos do município de Travesseiro, no Vale do Taquari. A morte foi confirmada na segunda-feira (20). 

O segundo óbito foi registrado na terça-feira (21). A vítima foi um homem de 33 anos, morador de Venâncio Aires, a cerca de 185 quilômetros de Porto Alegre. Segundo familiares, ele teve contato com as águas das enchentes, mesmo usando itens de proteção, como botas. Neste mês, o município confirmou outros dois casos de leptospirose, mas sem mortes adicionais. 

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/chega-a-4-o-numero-de-mortes-por-leptospirose-no-rs/