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Toda semana, no Programa Olhar Espacial, estudantes ligados a projetos astronômicos de todo o Brasil escolhem duas imagens que se destacaram na semana que passou. Na última semana, as imagens escolhidas foram obtidas e tratadas pelos próprios estudantes da Escola Melquíades Vilar de Taperoá, na Paraíba, em um projeto de ciência cidadã do MCTI em parceria com o Observatório Las Cumbres. Confiram:

Galáxia do Catavento

[ Créditos: Prof. Felipe Sérvulo e estudantes ]

A primeira imagem mostra a magnífica Galáxia do Catavento, também conhecida como M101 ou NGC 5457. Localizada a cerca de 21 milhões de anos-luz da Terra na direção da Constelação de Ursa Maior. Esta galáxia espiral é uma das maiores e mais brilhantes do céu noturno. Seus braços espirais, realçados na imagem, são berçários estelares repletos de regiões de formação de estrelas, onde nuvens de gás e poeira colapsam sob sua própria gravidade para dar origem a novas estrelas.

Galáxia do Sombrero

[ Créditos: Prof. Felipe Sérvulo e estudantes ]

Já a segunda imagem revela a intrigante Galáxia do Sombrero, também conhecida como M104 ou NGC 4594. Localizada a cerca de 28 milhões de anos-luz de distância na direção da constelação de Virgem. Esta galáxia espiral recebe o nome de seu formato peculiar, que lembra um chapéu mexicano, graças ao nosso ponto de vista, que encherga a visão lateral da galáxia. A imagem destaca o bojo central brilhante e o achatado disco galáctico, que é atravessado por uma faixa de poeira proeminente, ocultando a luz das estrelas que estão por trás dela. A Galáxia do Sombrero é um alvo popular para astrônomos amadores e profissionais, que se maravilham com sua beleza e mistérios.

Quem escolheu

As imagens desta semana foram captadas e tratadas pelo professor Felipe Sérvulo e por estudantes da disciplina eletiva de astrofísica, do ensino fundamental e médio da Escola Melquíades Vilar de Taperoá, na Paraíba. A atividade foi realizada dentro do Projeto Imagens do Céu Profundo – LCO, que é uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) que integra o Brasil ao projeto global 100 horas para 100 escolas, disponibilizando tempo de utilização de telescópios robóticos da rede Las Cumbres Observatory (LCO) a estudantes, professores e cientistas cidadãos no Brasil. Aos participantes é proporcionada a oportunidade de selecionar alvos e realizar observações astronômicas de maneira remota, com telescópios distribuídos por 6 diferentes sítios ao redor do globo em uma experiência muito semelhante à que os astrônomos profissionais têm ao operar esses observatórios.