O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), propôs a anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023 como uma forma de reconciliar o país. Ele afirma que a maturidade dessa pauta será definida pela conjuntura política e que as eleições municipais de outubro serão decisivas para indicar os rumos da política no Congresso Nacional, ao refletir se o resultado será mais favorável ao PT ou ao PL.
Para Marinho, a questão da anistia transcende quem será o próximo presidente do Congresso ou da Câmara. “É um sentimento de que é necessário reconciliar o país”, disse o ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) em entrevista à Folha.
O senador também apelou por “autocontenção” do Judiciário, criticando o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por comandar processos nos quais ele também é vítima.
Marinho se esquivou de comentar as investigações sobre a tentativa de golpe para evitar a posse do presidente Lula, e que está sendo investigada pela Polícia Federal: “Prefiro não entrar no mérito, porque esses processos ainda vão ser colocados à luz do dia. Temos fragmentos e vazamentos seletivos. Prefiro aguardar que as coisas fiquem claras. A depredação deve ser combatida e quem depredou deve receber a pena adequada, mas não de 17 anos. Isso é associado a um golpe, o que me parece inverossímil.”
Marinho destacou que a ideia de anistia gerou reações escandalizadas na imprensa, mas que metade da população brasileira desaprova a atuação do presidente da República. Segundo pesquisa da Quaest em maio, a avaliação do governo é 33% positiva, 33% negativa e 31% regular, com o trabalho de Lula recebendo 50% de aprovação e 47% de reprovação.
“Isso ocorre porque o presidente só olha pelo retrovisor, com discursos sempre divisivos. Está se aprofundando um fosso no país que não interessa a
Com informações da Folha de S.Paulo
Fonte: https://agendadopoder.com.br/lider-da-oposicao-no-senado-que-foi-ministro-de-bolsonaro-propoe-anistia-para-envolvidos-em-atos-golpistas/