O homem suspeito de fornecer cetamina à família da ex-sinhazinha Djidja Cardoso, que morreu no último dia 28 após um edema cerebral por aplicação de cetamina, se entregou à Polícia Civil, em Manaus, no início da tarde deste sábado (8).
O delegado responsável pelo caso, Cícero Túlio, confirmou a prisão à CNN.
José Máximo de Oliveira é dono de uma clínica veterinária e era o último foragido suspeito de fornecer a substância à família da ex-sinhazinha. Outros dois funcionários da clínica foram presos na sexta-feira (7).
Também na sexta-feira, Bruno Cardoso, que era o ex-companheiro de Djidja, foi preso, juntamente com o seu personal trainer, Hatus Silveira.
Os dois também são suspeitos no envolvimento em um culto religioso, como uma espécie de seita, chamada “Pai, Mãe e Vida”, que incentivava os participantes a utilizarem anestésicos, onde os líderes faziam com que os participantes acreditassem que transcenderiam para dimensões superiores e a salvação em um plano superior, mostrou as investigações.
Além disso, segundo as investigações, duas pessoas foram mantidas em cárcere privado durante as atividades da “Pai, Mãe e Vida”, nuas e sem acesso à higiene pessoal por dias.
Devido às ações da seita, umas das participantes, que estava grávida, acabou sofrendo um aborto.
Cleusimar Cardoso e Ademar Cardoso, mãe e irmão de Djidja, também são investigados pela morte da ex-sinhazinha.
Segundo as investigações, o personal seria um dos responsáveis por fornecer a droga para a família.
Eles devem responder por tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas, por colocar em risco a saúde ou a vida de terceiros, falsificação, corrupção, adulteração de produtos destinados a fins terapêuticos e medicinais, aborto induzido sem o consentimento da gestante, estupro de vulnerável, charlatanismo, curandeirismo, sequestro, cárcere privado e constrangimento ilegal.
O caso segue sob investigação da Polícia Civil.
Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/suspeito-de-fornecer-cetamina-que-matou-ex-sinhazinha-se-entrega-em-manaus/