O presidente Lula afirmou que será cauteloso ao decidir em quais palanques irá subir durante as eleições municipais, visando evitar possíveis atritos com partidos aliados e prevenir contra eventual revés no Congresso Nacional.
Ele destacou que, apesar de pertencer a um partido político específico, sua base de apoio no Congresso vai além dessa filiação partidária. Assim, ao escolher os palanques municipais para apoiar, ele levará em consideração os adversários ideológicos, especialmente os que representam os “negacionistas”.
Em São Paulo, Lula decidiu apoiar a pré-candidatura de Guilherme Boulos (PSol), onde o principal adversário é o prefeito Ricardo Nunes (MDB), apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. No Rio de Janeiro, ele deve apoiar a reeleição de Eduardo Paes (PSD), tendo como adversário principal o deputado Alexandre Ramagem (PL), ligado à gestão Bolsonaro.
Essa postura de Lula reflete sua preocupação com a fragilidade de sua base no Congresso, que tem enfrentado derrotas recentes. Ele enfatizou que sua possível candidatura à reeleição estaria condicionada à necessidade de impedir que os “negacionistas”, que ele acusa de terem prejudicado o país, retornem ao poder.
Essa declaração sugere uma estratégia política sensível por parte de Lula, visando equilibrar suas alianças municipais com a necessidade de fortalecer sua posição no Congresso Nacional e de se posicionar contra o que ele vê como ameaças ideológicas à democracia e ao progresso do país.
Com informações da Folha de S. Paulo.
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