24 de novembro de 2024
Brasil atinge recorde de 101,3 milhões de empregos
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População ocupada tem melhor marca da série histórica. Taxa de desocupação no trimestre móvel, de 7,1%, é a menor desde 2014. Renda média cresceu 5,6% em um ano e a soma dos salários também é recorde.

No trimestre móvel encerrado em maio de 2024, a taxa de desocupação recuou 0,7 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre de dezembro a fevereiro de 2024 (7,8%) chegando a 7,1%. Na comparação com o mesmo trimestre móvel de 2023 (8,3%), também houve recuo: -1,2 ponto percentual.

Com isso, a taxa de desocupação foi a menor para um trimestre móvel encerrado em maio, desde 2014 (7,1%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua divulgada nesta sexta-feira (28/6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo a pesquisa, no período de um ano, foram geradas 2,9 milhões de novas vagas, confirmando que o mercado de trabalho está melhorando no atual Governo. Já segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no Governo Lula foram geradas mais de 1 milhão de novas vagas com carteira assinada nos últimos 12 meses. A PNAD, divulgada nesta sexta, registra vagas de trabalho com e sem carteira assinada, enquanto o Caged congrega os empregos com carteira.

A população desocupada – aqueles que não tinham trabalho e buscaram por uma ocupação no período de referência da pesquisa – também diminuiu nas duas comparações: -8,8% (menos 751 mil pessoas) no trimestre e -13,0% (menos 1,2 milhão de pessoas) no ano. Assim, esse contingente chegou a 7,8 milhões, o menor número de pessoas em busca de trabalho desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015.

A PNAD Contínua também mostra que a população ocupada – o total de trabalhadores do País – atingiu novo recorde da série histórica iniciada em 2012: chegou a 101,3 milhões, com altas em ambas as comparações: 1,1% (mais 1,1 milhão de pessoas) no trimestre e 3,0% (mais 2,9 milhões de pessoas) no ano. Além disso, os contingentes de trabalhadores com carteira (38,3 milhões) e sem carteira assinada (13,7 milhões) também foram recordes da série histórica, além do total de empregados no setor privado (52,0 milhões). Já a população fora da força de trabalho não mostrou variações significativas em nenhuma das duas comparações, permanecendo em 66,8 milhões.

A coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, analisa que “o crescimento contínuo da população ocupada tem sido impulsionado pela expansão dos empregados, tanto no segmento formal como informal. Isso mostra que diversas atividades econômicas vêm registrando tendência de aumento de seus contingentes. Além disso, há um fator sazonal no crescimento do grupamento de atividades Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais”.

Rendimento dos trabalhadores e massa de rendimentos crescem

O rendimento médio real das pessoas ocupadas no trimestre encerrado em abril foi de R$ 3.181, sem variação significativa no trimestre e crescendo 5,6% na comparação anual. Com as altas do rendimento e da ocupação, a massa de rendimentos, que é a soma das remunerações de todos os trabalhadores do País, chegou a R$ 317,9 bilhões, novo recorde da série histórica, subindo 2,2% (mais R$ 6,8 bilhões) na comparação trimestral e 9,0% (mais R$ 26,1 bilhões) no ano.

Segundo a coordenadora, “a massa de rendimentos tem se mantido em patamares elevados devido aos recordes da população ocupada”.

Mais sobre a pesquisa

A Pnad Contínua é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país. A amostra da pesquisa por trimestre no Brasil corresponde a 211 mil domicílios pesquisados. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham na pesquisa, em 26 estados e Distrito Federal, integrados à rede de coleta de mais de 500 agências do IBGE.

Com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Fonte: https://www.ocafezinho.com/2024/06/28/brasil-atinge-recorde-de-1013-milhoes-de-empregos/