O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, neste sábado, 29 de junho, investimentos para instituições federais de educação e saúde em São Paulo e participou do lançamento da pedra fundamental do campus Zona Leste da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do campus Cidade Tiradentes do Instituto Federal de São Paulo (IFSP).
“Eu só ficarei sossegado no dia em que a gente tiver um país em que as crianças disputem uma vaga na universidade, não pelo berço que nasceram, não pelo hospital que nasceram, não. O Estado tem que garantir à filha mais humilde de uma empregada doméstica o direito de entrar na universidade em que vai estudar o filho da patroa”, disse o presidente.
Ao todo, serão investidos R$ 939 milhões, por meio do Novo PAC, destinados à expansão e consolidação das universidades e dos institutos federais presentes em 40 municípios paulistas, sendo R$ 497,9 milhões para as universidades e R$ 441,2 milhões para os institutos.
Lula destacou que a educação é fundamental para o desenvolvimento de um país, e que ele vai trabalhar para garantir igualdade de oportunidade para todos os jovens que queiram ingressar na universidade. “Eu só ficarei sossegado no dia em que a gente tiver um país em que as crianças disputem uma vaga na universidade, não pelo berço que nasceram, não pelo hospital que nasceram, não. O Estado tem que garantir à filha mais humilde de uma empregada doméstica o direito de entrar na universidade em que vai estudar o filho da patroa”, destacou o presidente.
“Nós queremos formar cidadãos, porque esse país não pode ser eternamente um exportador de commodities, esse país tem que ser um exportador de inteligência, de conhecimento, e por isso nós precisamos garantir educação de qualidade”, enfatizou Lula.
Os repasses contemplarão a construção de novos hospitais universitários, novos campi de universidades e institutos federais, bem como a consolidação das instituições federais existentes, com foco na construção de restaurantes estudantis, bibliotecas e ampliação de salas de aula, e reformas e expansão de blocos.
“Aqui você pode ser pobre e você tem lugar garantido. Aqui você pode ser preto e você vai ter lugar garantido. Aqui você pode ser da periferia e você vai ter lugar garantido. Não é mais como no passado, que universidade pública era coisa de gente rica. Agora a universidade pública é do povo brasileiro, que responde por 70% das matrículas, ou em um dos de escola pública”, pontuou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Com informações do 247.
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