Fim do dinheiro em espécie no transporte público?

Usuários do transporte público em todo o Brasil estão usando cada vez menos dinheiro para pagamento de passagem. Em Brasília (DF), desde 1º de julho, 52 linhas de ônibus já não aceitam mais dinheiro em espécie, que foi substituído por cartões de mobilidade, vale-transporte ou cartão de crédito e débito.

Em São Luís e região metropolitana, o Novo Sistema de Bilhetagem Eletrônica foi implantado em julho do ano passado e mais de 370 mil novos cartões de transporte já estão nas mãos dos usuários que usam a frota diariamente.

De acordo com dados nacionais, a redução do volume de moeda corrente dentro dos coletivos e a ampliação de pagamento por meio de outras formas digitais dinamizam o processo.

Para o Sindicato das Empresas de Transporte Público de São Luís (SET), os investimentos em tecnologia no transporte público geram melhorias, favorecendo mudança de hábitos e garantindo mais segurança e agilidade.

“Essa é uma realidade em todo o país, inclusive em São Luís. São melhorias que geram mudanças comportamentais, modernizando o sistema, atualmente apenas 15% dos passageiros pagam sua passagem em dinheiro em São Luís”, ressalta Paulo Pires, Diretor Executivo, adiantando que um novo aplicativo também deverá contribuir para acentuar ainda mais esses benefícios.

Mudanças em Brasília

Em Brasília, as passagens de ônibus passaram a ser pagas por meio dos cartões de mobilidade, vale-transporte, de crédito e débito. Também é possível fazer o pagamento por aproximação com smartphones, smartwatches e pulseiras inteligentes.

Pelo menos 52 linhas de ônibus do Distrito Federal deixaram de aceitar dinheiro em espécie para pagamento de passagens. Já estão operando dessa maneira, 10 linhas da Piracicabana, 15 da Pioneira, 7 da Urbi, 10 da Marechal e 10 da BsBus.

A substituição de dinheiro por meios eletrônicos atingirá todas as linhas de ônibus do Distrito Federal em breve. A tarifa em dinheiro será extinta aos poucos. A previsão é que, até o fim do ano, o dinheiro não esteja mais em circulação nas demais linhas.

*Da assessoria | DNIT