Tudo indica que o desfecho de Tião Galinha (Irandhir Santos) no final do remake de Renascer tem tudo para ser diferente da versão original, exibida em 1993.
Isso porque Bruno Luperi passou a exibir a discussão sobre a questão fundiária e a reforma agrária com o personagem, de um jeito que vem driblando a rejeição do público.
Na releitura da história, o ex-catador de caranguejo tem batido de frente até mesmo com José Inocêncio (Marcos Palmeira). Uma outra estratégia montada pelo escritor da Globo foi trazer o tema de uma forma menos política.
Autor traz tema importante para discussão em Renascer
Na própria trama, pastor Lívio (Breno da Matta) deixou claro que a discussão sobre a terra não é uma questão de “direita ou esquerda”. Dalva (Maria Zenayde) é outra quem faz com que o telespectador sinta na pele a injustiça na distribuição das terras.
Quanto a Tião, que tem um apelo mais afetivo do que discursivo, chegou a levar chicotada nas costas recentemente após desafiar Egídio (Vladimir Brichta), em meio a um debate sobre a escravidão nos tempos atuais.
O ex-funcionário do vilão tenta encontrar uma resposta até mesmo na Bíblia para tentar encontrar uma saída sobre a reforma agrária, até mesmo em busca de aproximar ainda mais o público a respeito do assunto.
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