20 de setembro de 2024
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Após a prisão de Anderson Bonetti, sócio do influenciador Nego Di, que estava foragido por suspeita de estelionato, a polícia pretende iniciar uma segunda etapa da investigação para apurar se os dois lavaram o dinheiro obtido das vítimas de estelionato.

A informação foi dada à CNN pelo chefe da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, Fernando Sodré, em entrevista na manhã desta terça-feira (23).

“Agora, vamos identificar possíveis novas vítimas, [a segunda etapa da investigação] buscará sequestro de bens e apuração de possível lavagem de dinheiro, se houver ocultação dos bens obtidos a partir da fraude”, afirmou Sodré.

“Sempre que há um crime que envolve grande circulação de valores, temos por praxe, na polícia civil do Rio Grande do Sul, instaurar investigação de possível lavagem de dinheiro”, completou ele.

De acordo com o delegado, a investigação do caso foi iniciada em 2022 e encerrada no ano passado, após indiciamento e pedido de prisão dos sócios da loja “Ta di Zuera”. Bonetti é apontado como desenvolvedor do negócio virtual e Nego Di era encarregado da divulgação nas redes sociais, em razão de sua popularidade

A polícia estima que cerca de 370 pessoas foram lesadas ao comprar produtos que jamais foram entregues pela empresa. Os itens, como geladeira e ar-condicionado, eram comercializados com preços abaixo da média praticada no mercado. O lucro estimado dos investigados com o golpe é de R$ 5 milhões.

À CNN, o chefe de polícia “Lesou muita gente humilde. Às vezes, as pessoas economizam, acreditam e usam valores, economias pequenas, de muito tempo até trabalhando. para comprar sua geladeira, ar-condicionado, celular.

Em entrevista, o delegado também negou que haja perseguição política contra os investigados. Veja aqui os detalhes.

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/policia-investigara-nego-di-e-socio-por-possivel-lavagem-de-dinheiro-obtido-com-fraude/