Exonerado na semana passada da Assembleia Legislativa do Maranhão e convocado para prestar depoimento, Guilherme Teixeira não compareceu à na última sexta-feira (2) na sede da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic).
Ele é um dos nomes citados no caso do carro encontrado com mais 1 milhão de reais em espécie no porta-malas, no último dia de julho, no Renascença, em São Luís.
Guilherme Teixeira é da estrutura de gabinete de Fernando Braide, e assim como os demais membros do gabinete, havia sido mantido por Leite mesmo após a licença de Fernando.
O servidor também já havia atuado como assessor parlamentar de Eduardo Braide, na ocasião em que ele foi deputado federal, e depois atuou na estrutura da Prefeitura de São Luís, na gestão do atual prefeito.
O “proprietário” original
Carlos Augusto Diniz da Costa — conhecido como ‘Makilas’ e o primeiro a se apresentar à polícia como proprietário do veículo — atuava como servidor na Secretaria Municipal de Informação e Tecnologia (Semit), da Prefeitura de São Luís.
Ele foi exonerado logo depois que a sua imagem, no local onde o carro foi deixado, começou a circular em veículos de imprensa e nas redes sociais. A Semit soube do envolvimento do servidor através da imprensa, logo solicitando sua exoneração.
Na ocasião da reportagem da TV Mirante que mostrou o carro estacionado com o porta-malas aberto, onde estavam as cédulas, Makilas aparece conversando com policiais militares. No diálogo com a PM, ele se disse ser o proprietário do carro — e que o havia emprestado a outra pessoa.
Levado a depor na sede da Seic, no entanto, ele preferiu se manter em silência, sem declinar quem teria sido o destinatário do veículo.
Fonte: https://oimparcial.com.br/noticias/2024/08/intimado-nao-comparece-em-depoimento-na-seic-ex-assessores-de-fernando-e-eduardo-braide-devem-ser-ouvidos-ainda-nesta-semana/