21 de setembro de 2024
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Militares do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) foram afastados de seus cargos após terem sido identificados como doadores em uma campanha de arrecadação via Pix para o ex-presidente Jair Bolsonaro. A iniciativa, que arrecadou cerca de R$ 17 milhões, tinha como objetivo auxiliar Bolsonaro a pagar multas e outras despesas judiciais.

Como informa Paulo Cappelli, no Metrópoles, após a descoberta das doações, feita por integrantes do governo Lula, os militares simpatizantes de Bolsonaro foram devolvidos aos seus respectivos quartéis. O Gabinete de Segurança Institucional não quis se manifestar sobre o caso.

O GSI ganhou destaque após os eventos de 8 de janeiro, quando manifestantes invadiram o Palácio do Planalto. Na ocasião, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) sugeriu que a equipe do então chefe do GSI, general Gonçalves Dias, teria facilitado o acesso dos invasores. Dias, um homem de confiança de Lula, foi exonerado e incluído em um inquérito conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.

O governo tem minimizado a responsabilidade do general Gonçalves Dias, e especulações nos bastidores sugerem que a falha na segurança possa ter sido uma ação de sabotagem por parte de integrantes do GSI contrários ao presidente Lula.

Fonte: https://agendadopoder.com.br/militares-pro-bolsonaro-sao-afastados-do-gsi-apos-doacoes-via-pix-para-ex-presidente/