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Cinco secretários de estado dos EUA solicitaram a Elon Musk que conserte o assistente de busca de inteligência artificial de sua plataforma de mídia social X, o Grok, depois que ele supostamente compartilhou informações falsas sobre as eleições presidenciais de 2024. As informações são do The Guardian.

Os secretários, em uma carta a Musk, disseram que o Grok enganou os usuários sobre os prazos de votação em vários estados logo depois que o presidente Joe Biden desistiu de sua candidatura à reeleição contra o ex-presidente Donald Trump em 21 de julho.

O próprio Elon Musk, que no mês passado apoiou o candidato presidencial republicano Donald Trump, foi acusado de espalhar desinformação.

Por exemplo, ele disse, sem provas, que os políticos democratas estão permitindo que os migrantes atravessem a fronteira sul para poderem votar nas eleições federais, mesmo que sejam inelegíveis para votar.

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Elon Musk está sendo pressionado a corrigir informações falsas do Grok – Imagem: Angga Budhiyanto/Shutterstock

Grok mentiu sobre prazo de votação nos EUA

Poucas horas depois de Biden desistir, um post de Grok afirmava: “O prazo de votação expirou para vários estados para as eleições de 2024”, segundo a carta enviada pelos secretários de estado, que supervisionam as eleições de seus estados.
A postagem afirmava que esses estados incluíam os principais pontos da Pensilvânia, Michigan, Minnesota e Novo México, junto Alabama, Indiana, Ohio, Texas e Washington.
“Em todos os nove estados o oposto é verdadeiro”, dizia a carta, expondo que o assistente de IA espalhou uma informação falsa.

“As cédulas não estão encerradas e os próximos prazos de votação permitiriam alterações nos candidatos listados nas cédulas para os cargos de presidente e vice-presidente dos Estados Unidos”, dizia a carta.

A carta foi assinada pelo Secretário de Estado de Minnesota, Steve Simon, e co-assinada por Al Schmidt da Pensilvânia, Steve Hobbs de Washington, Jocelyn Benson de Michigan e Maggie Toulouse Oliver do Novo México. Schmidt é um republicano. Os outros quatro signatários são democratas.